Conectado por



Nacional

Twitter apaga post racista de Mario Frias por ter violado regras de conduta


Compartilhe:

Publicado por

em

O Twitter confirmou à Folha que o tuíte racista de Mario Frias foi apagado por violar regras de conduta da rede social. O post foi entendido como conduta de propagação de ódio.

O secretário especial da Cultura do governo Bolsonaro, Mario Frias, postou um comentário direcionado a um ativista negro, dizendo que ele precisaria tomar banho.

O assessor da Presidência Tercio Arnaud Tomaz reproduziu uma chamada do site Brasil247 com foto do ativista e título “Jones Manoel diz que já comprou fogos para eventual morte de Bolsonaro”.

Tomaz comentou: “Quem caralhas é Jones Manoel?”. Mario Frias então respondeu: “Realmente eu não sei. Mas se eu soubesse diria que ele precisa de um bom banho.” Jones é um homem negro, com cabelo estilo black power e barba.

“O Twitter tem regras que determinam os conteúdos e comportamentos permitidos na plataforma, e violações a essas regras estão sujeitas às medidas cabíveis”, afirma a empresa, em nota.
Jones Manoel é um historiador pernambucano, estudioso da obra do intelectual italiano Domenico Losurdo, que impressionou Caetano Veloso pela sua crítica ao liberalismo.

“Não é surpresa no governo Bolsonaro a presença de figuras abertamente racistas e que flertam -ou são abertamente também- com o fascismo ou nazismo. Jair Bolsonaro enquanto deputado tem um histórico de várias declarações racistas”, afirma Manoel. “O governo Bolsonaro é um governo racista […] e que acolhe sem nenhum problema essas figuras racistas. E o Mario Frias se sentiu à vontade para fazer isso.”

Após repercussão negativa, Frias tentou se justificar, associando sujeira com a militância comunista de Manoel e não com o cabelo black power -apesar de que no post anterior Frias tenha dito que não conhecia o ativista. “Toda pessoa suja precisa tomar banho e não existe pessoa mais suja do que aquela que deseja e celebra a morte de um Chefe de Estado democraticamente eleito enquanto louva um genocida como Stalin.” ​

Fonte: O tempo

Publicidade

Mais notícias

Compartilhe: