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STF prorroga prazo para inquérito que investiga interferência de Bolsonaro na PF


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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre De Morais prorrogou nesta terça-feira (20) por mais 90 dias o inquérito que apura possível interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Polícia Federal (PF).

A investigação foi aberta em 2020 pela Corte, que, à época, atendeu pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), comandada por Augusto Aras, após acusações feitas pelo ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro Sergio Moro. 

Em discurso no dia em que anunciou saída da pasta, o ex-magistrado afirmou que o chefe do Executivo tentou interferir em investigações da PF e cobrou troca do chefe da corporação no Rio de Janeiro com objetivo de proteger aliados. Bolsonaro nega. 

O prazo inicialmente determinado para conclusão do inquérito estava fixado em 27 de julho. Agora, em setembro deste ano, o STF definirá se o depoimento do presidente será presencial ou por escrito.

Moro alegou que dentre as provas para a acusação, estão mensagens trocados com Bolsonaro e declaração do capitão reformado do Exército em reunião ministerial de 20 de abril, que veio a tona mais tarde no ano passado.

“Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro e oficialmente não consegui. Isso acabou. Eu não vou esperar f… minha família toda de sacanagem, ou amigo meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura. Vai trocar. Se não puder trocar, troca o chefe dele. Se não puder trocar o chefe, troca o ministro. E ponto final. Não estamos aqui para brincadeira”, afirmou o presidente na data. 

Fonte: O tempo

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