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Ministros citados por Moro são orientados pelo Planalto a não darem declarações


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Ministros citados por Sergio Moro, ex-titular do Ministério da Justiça, como testemunhas das acusações sobre interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal foram orientados pela área jurídica do governo a não dar declarações sobre as reuniões que participaram.

Segundo Moro disse em depoimento, Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno Ribeiro (Gabinete de Segurança Institucional) e Walter Souza Braga Netto (Casa Civil) estavam presentes quando o presidente ameaçou o demitir por resistir a uma troca no comando da PF. Nesta segunda-feira (4), o procurador geral da República, Augusto Aras, solicitou ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), a oitiva dos três.

O trio de ministros militares, segundo depoimento de Moro, presenciaram o encontro realizado no dia 23 de abril. A conversa em que Bolsonaro teria pressionado o então ministro da Justiça para demitir o ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo foi gravada.

Em conversas reservadas, os auxiliares do presidente repetem a narrativa de que todos foram “enganados” pelo ex-ministro da Justiça e relatam estarem desapontados. Eles têm dito que não esperavam que Moro saísse do governo atirando.

Fonte: O tempo

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