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Ministério da Saúde passa a custear leito ‘intermediário’ contra a Covid-19


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O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (15) que passa a custear o funcionamento de leitos de “suporte ventilatório pulmonar” em Estados e municípios. O governo federal irá pagar R$ 467,06 pela diária de cada unidade durante até dois meses na pandemia.

Trata-se de leito “intermediário”, pois não tem o aparato de um espaço completo de UTI. A ideia é receber pacientes que ainda não evoluíram para o estado grave, mas necessitam de suporte de oxigênio.

Segundo o Secretário de Atenção Especializada à Saúde, Luiz Otávio Franco Duarte, a ideia com o novo formato de leito é reservar quartos de UTI apenas para pacientes mais graves. Os leitos intermediários podem ser instalados em unidades de saúde mais simples, inclusive hospitais de campanha, disse ele.

O leito de suporte ventilatório é mais barato do que quartos de UTI, entre outros motivos, por exigir atuação de equipe menos qualificada de saúde. Para unidades que recebem pacientes em estado crítico, o governo federal repassa diárias de R$ 1.600.

A equipe da Saúde não divulgou quantos leitos neste novo formato espera habilitar. Entre abril e junho, já foram habilitados 8 575 leitos de UTI exclusivos para pacientes do coronavírus que necessitam de internação, o que gerou investimento federal de R$ 1,2 bilhão.

Estes leitos serão autorizados em caráter “excepcional”, durante 30 dias, podendo ser prorrogável pelo mesmo período. O repasse será feito “fundo a fundo” (do Executivo para os fundos de saúde de Estados). O secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, defendeu que essa alternativa terá uma implantação mais facilitada.

“Esta habilitação será a custo bem menor porque não são profissionais tão capacitados e estrutura tão complexa. A ideia é que possamos oferecer uma resposta dentro de uma gradação da gravidade do paciente. Ele pode estar no leito clínico, na enfermaria de cuidados intermediários. E vai prosseguindo caso o seu caso se agrave para a ventilação invasiva ou até UTI”, declarou.

Perguntado por jornalistas sobre quais outros países estariam adotando este modelo de leito intermediário, o secretário de Atenção Especializada em Saúde, Luiz Otávio Duarte, afirmou que a proposta deve ser considerada pela qualidade da equipe. “Não dependo de país ou pesquisa lá fora, não estamos inventando, tudo isso tem alicerce técnico que temos hoje um capital intelectual que faz sim a projeção”, afirmou.

Fonte: O tempo

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