Conectado por



Nacional

Familiares de mulher morta por Covid-19 causam quebradeira em hospital no Rio


Compartilhe:

Publicado por

em

Um grupo formado por pelo menos seis pessoas provocou tumulto e confusão no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, no Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira (12). Contrariando as normas de boa convivência e respeito para com doentes em tratamento, eles invadiram alas restritas a médicos e pacientes, gritando, desferindo chutes nas portas e durrubando computadores.
 
Segundo testemunhas relataram ao jornal carioca Extra, as pessoas seriam parentes de uma paciente que morreu por coronavírus na unidade, que é tida como referência no tratamento da doença na capital fluminense.
 
Aos gritos, eles alegavam que tinham o direito de verificar os leitos para ver se estavam mesmo ocupados. Ainda de acordo com os relatos, o grupo gritava “Mentira! mentira!”.
 
Médico da unidade e presidente do Sindicato dos Médicos do Rio, Alex Telles declarou que as pessoas questionavam piora rápida no quadro deste parente.
 
As testemunhas contaram também que uma enfermeira chegou ao ponto de forçar uma cadeira contra a porta para impedir que uma das pessoas entrasse no quarto. A confusão só terminou depois que Guardas Municipais interviram e retiraram o grupo do local. 
 
“Escutei gritos, achei que era algum paciente que estava com algum tipo de surto psiquiátrico. Foi quando uma mulher passou correndo no corredor e começou a chutar e gritar, chutando as portas dos pacientes que estavam na enfermaria” contou uma testemunha ao Extra, que, por questões de segurança, preferiu não se identificar.

Na quinta-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro pediu aos seus seguidores nas redes sociais que filmem o interior de hospitais públicos e de campanha para averiguar se os leitos de emergência estão livres ou ocupados. Em live nas redes sociais, ele defendeu que, caso as imagens demonstrem alguma anormalidade, elas sejam enviadas ao governo federal, que o repassará para a Polícia Federal ou para a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para que sejam investigadas.

A entrada em unidades de saúde sem autorização não é permitida. Além de constranger os pacientes,  a atitude coloca o visitante em risco de contaminação, sobretudo em meio à pandemia do novo coronavírus. As autoridades de saúde têm recomendado que as pessoas evitem unidades hospitalares para evitar o contágio.

Fonte: O tempo

Publicidade

Mais notícias

Compartilhe: