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Coronavírus: Prefeitura do Rio conclui hospital de campanha do Riocentro
A Prefeitura do Rio de Janeiro concluiu neste domingo (19) as obras do hospital de campanha do Riocentro, na zona oeste da cidade. Essa é a maior unidade da rede pública do Estado instalada para atender pacientes com Covid-19.
O hospital possui 13 mil metros quadrados de área construída, projeto que exigiu cerca de R$ 10 milhões de investimento. Ao todo, a unidade conta com 500 leitos, dos quais 400 são de clínica médica e 100 de UTI. Desse total, 15 têm recursos para hemodiálise.
Com a entrada em operação do hospital de campanha do Riocentro, a rede municipal de saúde do Rio terá mais de mil leitos para atendimento de infectados. O início da operação vai acontecer quando outro hospital, Ronaldo Gazolla, chegar a 70% de ocupação
No dia 27, sairá da China um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com nova leva de equipamentos e materiais para o hospital de campanha do Riocentro, que devem chegar até o dia 30. A prefeitura já iniciou a contratação de pessoal para o trabalho no local, como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes de apoio.
Desde o início da pandemia, a Secretaria Municipal de Saúde abriu 313 novos leitos exclusivos em unidades da rede. Desse total, 109 leitos são de UTI.
Cabines
A Prefeitura do Rio vai instalar cabines de desinfecção em lugares considerados “sensíveis” para tentar conter o avanço do novo coronavírus. Elas são equipadas com pulverizadores que liberam uma substância chamada Atomic 70 – que, segundo a prefeitura, combate alguns tipos de vírus, incluindo o da Covid-19.
“O produto é muito eficaz, usado inclusive para fazer desinfecção em centros cirúrgicos. O fabricante garante que esse produto fica de três a cinco horas na pessoa, na roupa. Por isso, a eficácia é de suma importância neste novo dispositivo”, declarou Gutemberg Fonseca, secretário municipal de Ordem Pública e gestor do Gabinete de Crise criado pela prefeitura para o combate à doença.
As duas primeiras cabines foram instaladas no sábado (18), junto ao hospital de campanha que está sendo construído no Riocentro, na zona oeste da cidade. Outras delas serão colocadas na Central do Brasil e em estações do metrô, das barcas e do BRT, a partir do início desta semana.
“Continuamos insistindo que a população fique em casa. Se houver necessidade de sair para a rua, pedimos que utilize a máscara e evite aglomerações. E temos ainda esta novidade, que é a cabine de desinfecção, onde a pessoa passa pela porta de entrada e quando sai do outro lado, ela está completamente desinfetada”, frisou Gutemberg.
Semelhante a um túnel, a estrutura dispõe de um sensor de presença que aciona borrifadores em seu interior liberando o produto. Ele é inofensivo aos olhos, pele e cabelos.
Fonte: O tempo