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Chuva de meteoros do cometa Halley terá pico nesta terça-feira


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Por quase todo o mês de maio, acontecerá uma chuva de meteoros chamada Eta Aquáridas. A atividade máxima da chuva está prevista para acontecer na madrugada dessa terça-feira, dia 5, mais precisamente a partir da 01h46 da manhã – quando a constelação de Aquário surge. A chuva é considerada um “presente” deixado pelo cometa Halley, que passa pela Terra a cada 75 anos (a próxima passagem será em 2061).

O pico será entre os dias 5 e 6 de maio, e a Eta Aquáridas se encontrará até o dia 28 do mês próxima da estrela Eta Aquariid, que é a mais brilhante da constelação de Aquário. Especialistas apontaram, porém, que a observação a olho nu do fenômeno deve ser atrapalhada por conta da luz lunar, que estará forte pelos próximos dias. Além disso, o calendário marca uma Lua cheia para a madrugada do dia 7 de maio, às 7h45.

Ainda assim, a chuva de meteoros poderá ser observada no Brasil. Marcelo de Cicco, astrônomo do Observatório Nacional, acredita que, caso o indivíduo queira tentar ver a chuva de meteoros durante a madrugada, o tempo gasto pode não ser em vão: “Mesmo com a Lua atrapalhando nestes períodos, vale a pena passar a madrugada observando, a partir de meia-noite, pois é possível que haja uma atividade acima da usual”, diz Cicco, em nota.

Os especialistas aconselham os fãs de eventos como esse a acordarem cerca de uma hora antes do nascer do Sol – quando a atividade deve estar mais visível a olho nu. É possível saber que horas o Sol irá nascer em sua cidade pesquisando a pergunta no Google, ou utilizando aplicativos como “Bússola” para dispositivos móveis.

Confira, abaixo, um vídeo da chuva de meteoros Eta Aquáridas do ano passado:

De acordo com Cicco, os meteoros em questão podem ter uma frequência de 60 meteoros por hora, e o hemisfério sul é o local mais favorecido para a visualização do evento – a região recebe o dobro de meteoros em comparação ao hemisfério norte.

Comparados com estrelas cadentes, os meteoros Eta Aquáridas devem sofrer uma redução em sua quantidade de detritos visíveis, passando de 35 meteoros/hora para 15 meteoros/hora, por conta da superlua.

Fonte: Exame

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