Nacional
Celso de Mello libera vídeo da reunião ministerial entre Bolsonaro e Moro
Publicado por
8 meses atrásem
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou nesta sexta-feira, 22, o acesso ao vídeo da reunião ministerial do governo de Jair Bolsonaro, realizada no dia 22 de abril, no Palácio do Planalto.
A única restrição imposta foi a trechos específicos em que há referências à China e ao Paraguai, países “com os quais o Brasil mantém relação diplomática”, diz nota do STF.
A decisão foi tomada no inquérito em que se apura declarações feitas pelo ex-ministro Sergio Moro acerca de suposta tentativa do presidente Jair Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal.
Bolsonaro se exalta em vários momentos e também se refere com termos chulos ao governador de São Paulo, João Doria, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Há vários palavrões.
O presidente também critica o prefeito de Manaus, Arthur Virgilio, que está “abrindo covas coletivas”. A cidade é um dos principais focos da pandemia do coronavírus, já em curso no momento em que o vídeo foi gravado.
O vídeo pode ser acessado neste link. O sistema, porém, está com instabilidade. Leia a íntegra da degravação da reunião ministerial do governo de Jair Bolsonaro.
Semanas de tensão
As suspeitas de interferência política do presidente na Polícia Federal vieram à tona no dia da demissão do ex-ministro da Justiça, no fim de abril. Em seu pronunciamento, Moro afirmou que Bolsonaro queria trocar o diretor-geral da instituição, à época Maurício Valeixo, por interesses pessoais.
Por conta das acusações, um inquérito para apurar as acusações de Moro foi aberto no STF a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), chefiada por Augusto Aras.
A defesa de Moro aponta o vídeo como uma das principais provas do inquérito conduzido pelo ministro do STF para tentar confirmar as acusações do ex-ministro.
Consultado, o PGR opinou pela divulgação restrita do vídeo e disse não compactuar com o uso de investigações como “palanque eleitoral precoce” de 2022.
Após tentar evitar a entrega da gravação, a Advocacia-Geral da União apresentou uma transcrição de dois trechos que, segundo alegou, teriam relação com as declarações feitas por Moro.
Em linha com a estratégia de defesa do presidente, destacou que a preocupação dele seria com a sua segurança e de seus familiares, ao contrário do que alega o ex-ministro.
No entanto, nesta sexta-feira, 22, Celso de Mello decidiu liberar praticamente todo o conteúdo do vídeo. Em decisão de 55 páginas, ele alega que “neste singular momento em que o Brasil, situando-se entre o seu passado e o seu futuro, enfrenta gravíssimos desafios, parece-me essencial reafirmar aos cidadãos de nosso País que esta Corte Suprema, atenta à sua alta responsabilidade institucional, não transigirá nem renunciará ao desempenho isento e impessoal da jurisdição, fazendo sempre prevalecer os valores fundantes da ordem democrática e prestando incondicional reverência ao primado da Constituição, ao império das leis e à superioridade ético-jurídica das ideias que informam e animam o espírito da República”.
Leia na íntegra a decisão de Celso de Mello que derrubou o sigilo do vídeo da reunião
Fonte: Exame

Número de vacinados contra a Covid-19 no Brasil chega a 528,2 mil
Governo reconhece oferta da Pfizer, mas diz que acordo causaria ‘frustração’
Quilombolas de São Paulo começam a receber vacina contra a Covid-19
Novas doses de vacinas prontas da AstraZeneca estão em negociação, diz Fiocruz
Brasil registra 62.334 novos casos de Covid-19 e 1.202 mortes neste sábado (23)
Influenciadora digital e ex-miss Lauren Adana é presa na zona sul de São Paulo
Dicas para fazer compras mais rápido no supermercado
Ministério da Saúde rebate Pfizer sobre prazo para liberação de uso emergencial
Gabarito Enem 2020 prova ROSA: veja respostas para as questões do 1º dia
Nota do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça em razão do feminicídio da juíza de Direito Viviane Vieira do Amaral Arronenzi

Liberdade de Opinião: Alexandre Garcia analisa impacto da crise nas empresas aéreas

O Grande Debate: Governos deveriam reprimir aglomerações?

Seis motivos para conhecer as TVs QLED da TCL

Galaxy Note 20, novo Galaxy A com 5G e mais: 4 celulares da Samsung
