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Bolsonaro faz apelo por reabertura e fala em exagero no enfrentamento à pandemia


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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez nesta segunda-feira (22) um novo apelo para que governadores e prefeitos comecem a reabrir o comércio e disse que “talvez tenha havido um pouco de exagero” na forma como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e outras autoridades lidaram com a pandemia do novo coronavírus.

“O campo não parou, mas as cidades e muitos estados pararam. Não vai ser fácil fazer essa economia pegar no tranco novamente. Então a gente apela que os governadores e prefeitos que, obviamente com responsabilidade, comecem a abrir o comércio”, disse o presidente, em entrevista ao canal AgroMais, lançado nesta manhã.

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“Porque novas informações vêm do mundo todo, da OMS através da seus equívocos, que talvez tenha havido um pouco de exagero no trato dessa questão. Lá atrás sempre falei: vida e emprego, uma coisa está completamente atrelada à outra. E não podemos em alguns locais isolados aqui no Brasil fazer com que o efeito colateral do tratamento da pandemia seja mais danoso que a própria pandemia. Então volta, no meu entender, aos poucos. Por mim teria mais agilidade [a reabertura] do comércio”, acrescentou.

O presidente não especificou quais seriam os equívocos cometidos pela OMS e por outras autoridades.

Recentemente, ele explorou uma declaração feita pela chefe do programa de emergências da entidade mundial para pregar a retomada da atividade econômica.

No início de junho, a epidemiologista Maria van Kerkhove afirmou que a transmissão da doença por pacientes sem sintomas parece ser rara. A declaração foi baseada em um estudo pequeno e não alterou a recomendação do órgão de saúde de manter o isolamento social.

Após a fala, a organização realizou uma entrevista para esclarecer que pessoas com coronavírus mas sem sintomas também transmitem o patógeno.

Desde o início da pandemia, Bolsonaro se contrapôs a prefeitos e governadores e criticou medidas adotadas para aumentar o isolamento social, como o fechamento de comércios.

O mandatário tem pregado a volta à normalidade e a reativação dos negócios, sob o argumento de que os efeitos da crise econômica decorrentes da paralisia podem ser tão danosos quanto a própria crise sanitária.

Os administradores locais se amparam numa decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que determinou que eles têm competência para tomar ações como o fechamento de comércios.

Fonte: O tempo

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