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SP paga R$ 55 como forma de compensar a merenda escolar; usuários relatam problemas no cadastro


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O Governo de São Paulo anunciou o programa Merenda em Casa que vai transferir R$ 55 por mês para gastos com alimentação dos estudantes que não têm mais acesso às merendas desde que começou a quarentena no estado.

 

Os recursos estão disponíveis desde o dia 8 de abril e a promessa é beneficiar 732 mil alunos da rede pública estadual, de famílias que tenham uma renda mensal de até R$ 89 reais, sejam cadastradas no CadÚnico e beneficiárias do Bolsa Família. O investimento total é de R$ 40 milhões.

 

O dinheiro fica disponível pelo aplicativo Picpay, que pode ser baixado no celular. Depois de feito o cadastro, o recurso cai em até quatro horas, e pode ser utilizado em estabelecimentos comerciais. Mas o sistema não significou facilidade de acesso para todo mundo.

 

Desde que o programa foi anunciado, Fiama Cortês, mãe do Pedro, de 8 anos, que estuda em uma escola estadual em Paraisópolis, na capital paulista, tenta fazer o cadastro para receber o benefício. Ela até tentou buscar ajuda no telefone indicado pelo governo do estado, um 0800 do aplicativo, mas mesmo no horário comercial só ouviu uma gravação antes da ligação cair.

 

O subsecretário interino de Articulação, Pedro Pimentel, diz que problemas como o enfrentado por Fiama já estão no radar da Secretaria Estadual de Educação.

Outras dificuldades que já foram mapeadas pela pasta são: o contato com as famílias, que costumam trocar muito o número dos telefones celulares, cadastros desatualizados nas escolas, responsáveis formais que não são as pessoas que efetivamente cuidam da criança, como pais divorciados, e o medo de golpes pela internet.

 

Ele reforça que o aplicativo Picpay está disponível nas lojas de aplicativos do Android e do IOS e é o mesmo usado para fazer pagamentos virtuais, mas que nesse caso, não é preciso cadastrar nenhum cartão de crédito. Para concluir o cadastro o responsável pelo estudante precisa tirar uma foto para confirmar a identidade.

 

Até a última quinta-feira (9), a secretaria ainda não tinha um balanço de quantas famílias conseguiram concluir o processo.

Fonte: Ag. Brasil

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