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Primeiro recorde de calor, agora aguaçeiro: 59 morrem na Índia com inundações


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As chuvas de monções na Índia e em Bangladesh deixaram pelo menos 59 mortos e milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes – informaram autoridades locais neste sábado (18).

As inundações ameaçam, regularmente, milhões de pessoas em Bangladesh, um país de baixa altitude. Os especialistas afirmam, contudo, que a mudança climática está aumentando sua frequência, gravidade e imprevisibilidade.

Em abril e maio, a Índia passou por uma onda de calor inédita que afetou a economia do país: cerca de 4,4% da colheita de trigo foi severamente prejudicada, segundo o governo indiano.

Agora, grande parte do nordeste do país está debaixo d’água. Tropas foram enviadas para retirar pessoas isoladas, e várias escolas, transformadas em centros de emergência para abrigar os habitantes das aldeias inundadas em poucas horas.

“Na sexta-feira de manhã (17), toda aldeia estava debaixo d’água, e ficamos todos isolados”, contou Lokman, cuja família mora na aldeia de Companyganj.

“Depois de esperar o dia inteiro no telhado de casa, um vizinho nos resgatou com um barco improvisado. Minha mãe disse que nunca viu uma enchente como essa em sua vida”, acrescentou a jovem, de 23 anos.

Dois dias sem comer

Asma Akter, outra mulher resgatada das inundações, disse que sua família não comia há dois dias. “A água subiu tão rápido que não conseguimos levar nenhum dos nossos pertences”, lamentou.

Desde sexta-feira, 21 pessoas foram mortas por raios, em Bangladesh, durante as fortes chuvas, informaram policiais à AFP.

Entre elas, estão três menores, com idades entre 12 e 14 anos, mortos na cidade de Nandail, disse o chefe de polícia local, Mizanur Rahman.

Além disso, quatro pessoas morreram em deslizamentos de terra provocados pelas tempestades na cidade portuária de Chittagong, também conforme autoridades policiais.

Na vizinha Índia, pelo menos 16 pessoas morreram na quinta-feira (16) no estado de Meghalaya (nordeste), após deslizamentos de terra e das inundações nas estradas, tuitou o primeiro-ministro deste estado, Conrad Sangma.

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Fonte: Exame

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