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Piolho-de-cobra dentro de tênis deixa mulher com dedos roxos no Rio


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Uma jovem de 25 anos, do Rio de Janeiro, fez um alerta nas redes sociais para que as pessoas tomem mais cuidado com um animal muito comum em todo o Brasil: o piolho-de-cobra, também chamado de gongolo. Thassynara Vargas ficou com os dedos dos pés roxos após calçar um sapato com o animal dentro e ir trabalhar.

Em seu relato, publicado no último domingo (31), ela conta que calçou o tênis e foi para o trabalho na sexta-feira pela manhã, como de costume, levando cerca de 10 minutos até o local.

“Chegando lá, notei que tinha um bicho no meu sapato, quando bati o tênis vi que tinha um gongolo. Matei ele, calcei o tênis novamente e segui com o meu dia. Quando eu cheguei em casa, 19h, quando eu tirei um tênis, vi que o meu pé estava desse jeito”, detalha a jovem.

Assustada, ela gritou por socorro e a mãe a ajudou a lavar o pé no banheiro, mas a cor continuava. Em seguida ela e o namorado correram para um hospital da cidade. Lá, até mesmo a médica ficou sem saber o que fazer, chegando a ser avaliada por três profissionais até ter uma resposta.

“Fui informada que teria que cuidar direitinho da ferida, pois esses bichos soltam uma substância que queima a pele. Essa secreção que eles soltam necrosa a pele. Essa parte, que está preta, pode descamar, eu posso perder a unha, mas disseram que está tudo dentro do normal”, lembra Thassynara em sua postagem.

Apesar da aparência assustadora, a mulher conta que não sente qualquer dor, apesar da sensação desagradável de estar com o pé “necrosando”. Ela agora precisará observar por 7 a 15 dias o ferimento.

“Estou fazendo esse alerta para que, sempre, antes de colocar um sapato fechado, as pessoas olhem, batam o calçado no chão, prestem muita atenção antes de calçá-los”, alertou a jovem.

O inseto

Também conhecidos como embuá e gongolo, os piolhos-de-cobra são diplópodes, insetos que se caracterizam por terem dois pares de pernas na maioria dos seus segmentos corporais. 

Eles vivem em ambientes húmidos e escuros, se alimentando de matéria orgânica, podendo ser carniceiros ou parasitas de plantas, dependendo da espécie. Apesar de em muitas línguas serem conhecidos como milípedes (mil-pés), eles só chegam a ter até 750 patas.

Diferentemente das lacraias, que possuem ferrões venenosos, os piolhos-de-cobra não picam e nem mordem, mas secretam uma substância para se defender dos pedradores.

Essas substâncias normalmente são inofensivas para os humanos, mas algumas espécies tropicais conseguem causar dor e lesões na pele. Os efeitos são potencialmente mais graves se as excreções do inseto atingirem os olhos, podendo causar conjuntivite e queratite.

Fonte: O tempo

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