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Pesquisa aponta que 98% da população negra não se vê representada em propagandas


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A maioria da população negra quer mais diversidade nos meios de comunicação. 98% dessas pessoas não se vêem representadas em propagandas, por exemplo, que na maioria das vezes apresentam modelos muito magros e pessoas de cor branca. Os dados são da pesquisa Economia, Periferia e Diversidade, do Instituto Locomotiva. As informações foram divulgadas em uma transmissão ao vivo realizada pelo Instituto Locomotiva, pela Unesco-Brasil e pela Cufa (Central Única das Favelas).

 

No encontro virtual também foram discutidos os impactos do empreendedorismo na economia das comunidades. O  empreendedor Geraldo Rufino, criador da JR Diesel, uma rede de lojas que comercializa peças usadas de veículos,  avalia o peso das iniciativas tocadas por pequenos empresários nas favelas.

 

O levantamento também diz que 83% dos negros consideram que existe racismo nas mídias e acham que as marcas não têm ações concretas de combate ao preconceito, apenas se aproveitam disso para fazer propaganda.

 

A pesquisa destacou que os homens negros ganham metade do salário de um homem branco. Se a comparação for com mulheres negras, a diferença fica em 75% menos que os trabalhadores do sexo masculino. Outro dado é que 65% dos trabalhadores já sofreram ou conheceram alguém que sofreu preconceito ou algum outro inconveniente no ambiente de trabalho.

 

O levantamento também apurou que as mulheres, os negros e as classes C, D e E representam 80% da intenção de compra do país. Mesmo assim, a pesquisa apurou que 79% dessas pessoas já sofreram algum tipo de discriminação ou constrangimento em comércio.

 

A pesquisa Economia, Periferia e Diversidade revela ainda que mulheres, negros, LGBTIs e as classes C, D e E, concentram 76% do consumo do país. Os valores totais da movimentados por esses grupos ultrapassam R$ 6 trilhões de reais por ano.

Fonte: Ag. Brasil

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