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Organizações criticam compra de time inglês por príncipe acusado de mandar matar jornalista


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O principal campeonato de futebol da Inglaterra, Premier League, está paralisado por conta do coronavírus, mas agitado pelas notícias de uma transação milionária envolvendo o Newcastle e um fundo de investimento árabe. Segundo a imprensa britânica, o tradicional clube do norte inglês, fundado em 1898, deve ser comprado por aproximadamente 345 milhões de euros, algo equivalente R$ 2 bilhões.

Com quatro títulos ingleses na galeria, o último ganho em 1926, o Newcastle receberia ainda mais 230 milhões de euros para rechear o elenco com estrelas da bola. Entre os possíveis reforços estão o brasileiro Philipe Coutinho (Bayer de Munique), o francês Griezman (Barcelona) e o uruguaio Cavani (PSG).

O negócio já é dado como certo, mesmo sem a confirmação oficial de nenhuma das partes envolvidas até o momento. Entretanto, não faltam críticas ao caso, principalmente por conta da figura do príncipe Mohammed bin Salman, dono de 80% do dinheiro do consórcio de investidores.

A Anistia Internacional Britânica mandou uma carta para a Premier League, acusando o herdeiro do trono saudita de ordenar o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi dentro da embaixada da Arábia na Turquia em 2018. A ONG aponta ainda inúmeras violações aos direitos humanos pela Arábia Saudita, como a condenação de 184 pessoas à pena de morte em 2019.

Quem também protestou à Premier League contra a venda do Newscastle foi a rede de TV BeIn Sports. O grupo de comunicação situado no Catar acusa o príncipe de apoiar o televisionamento pirata do campeonato inglês para os sauditas.

O comentarista esportivo da Rádio Nacional, Mário Silva, lembra que compra de clubes é comum pelo mundo.

Fonte: Ag. Brasil

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