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Não à dificuldade: estudantes de lugares longínquos assistem a aulas pelo rádio


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Léguas à pé, viagem de barco, ônibus, bicicleta, motocicleta… é assim que muitos alunos percorrem as longas distâncias até a escola. Dificuldade e lonjura que parecem menores quando a única opção para acompanhar as aulas, durante a pandemia passou ser a televisão, sites ou o aplicativos no celular.

 

Num país desigual, 40% da população não tem acesso à Internet, segundo pesquisa do IBGE. Alguns gestores encontraram no rádio a melhor forma de chegar aos estudantes. Logo ele, que teve o fim anunciado com o surgimento da tv, depois dos postcasts… tá ali. Firme e democrático.

 

No maranhão, a Rádio Timbira e as emissoras repetidoras do interior do estado estão transmitindo aulas pelo rádio. O professor Elvis John já tinha experiência em rádio, porque produzia conteúdo como dicas do Enem, mas aula é uma novidade. Para o professor, o rádio está sendo fundamental e pode se consolidar mesmo depois suspensão das aulas por causa do novo coronavírus.

 

As aulas são transmitidas em horários determinados. Para a turma da Leanny Pinheiro, aluna do 2º ano do ensino médio as aulas são à tarde. Ela estuda na escola Rio Grande do Norte, em São Luís.

 

Mesmo morando na capital maranhense, ela tem dificuldade de acompanhar por outras plataformas. Leanny não tem celular, para ver aulas pelo app, só quando a mãe está em casa, mas depende da qualidade da internet. Das opções, o rádio é a opção preferida da estudante.

 

Secretária Adjunta da Gestão da Rede e Aprendizagem, da Secretaria de Educação do Maranhão, Nádya Dutra, afirma que as radioaulas tem uma boa adesão, principalmente no interior. Segundo a secretária Adjunta, é possível ter índice de aprendizagem pelas aulas à distância e afirma que os estudantes serão avaliados no retonor às aulas presenciais.

 

Além do estado do Maranhão, algumas prefeituras também têm realizado aulas pelo rádio. É o caso de Serra Negra do Norte, no Rio Grande do Norte e Candelária, no Rio Grande do Sul. A região norte tem grande parte da população em áreas isolas.

 

Levantamento do Instituto de Energia e Meio Ambiente, Amazônia Legal quase um milhão de pessoas sequer tem energia elétrica em casa. Contudo, estados como Amazonas e Pará não ampliaram as aulas para o veículo que pode funcionar com pilhas.

Fonte: Ag. Brasil

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