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Ministério Público denuncia 17 pessoas por danos milionários na área da saúde no RJ


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No Rio de Janeiro, o Ministério Público denunciou 17 pessoas por danos milionários na área da saúde, em esquema liderado pelo empresário Mário Peixoto. Segundo o MPF uma complexa rede de corrupção em atividade desde 2012, comandada pelo empresário Mário Peixoto, provocou danos que superam meio bilhão de reais na área da saúde do Rio de Janeiro. Além de Mário Peixoto, dois irmãos e o filho do empresário, outras 13 pessoas foram denunciadas por lavagem de dinheiro, organização criminosa e obstrução à investigação.

 

De acordo com a denúncia, foram encontradas fraudes e superfaturamento na prestação de serviços a diversas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) no estado.  A investigação aponta que Peixoto comandava, por meio de terceiros, a contratação pelo governo do estado de organizações sociais e empresas por ele controladas.

O MPF afirma que o esquema montado pelo empresário foi de difícil detecção, pela quantidade de  empresas utilizadas, movimentação de altos valores em espécie, uso de “laranjas” e a atuação da organização criminosa na destruição de provas e em alterações societárias para o distanciamento dos reais proprietários das empresas do grupo.

Peixoto e os denunciados foram alvo no mês passado da Operação Favorito, na qual o empresário foi preso preventivamente. A ação é um desdobramento das Operações Descontrole, Quinto do Ouro e Cadeia Velha, da Lava Jato no estado, que investigaram crimes envolvendo conselheiros do Tribunal de Contas e deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

No núcleo político, o esquema teria contado com a atuação dos ex-deputados estaduais Paulo Melo e Jorge Picciani, já denunciados e condenados pelo crime de pertinência a organização criminosa, pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa do empresário Mario Peixoto e seus parentes. O governo do estado foi procurado para comentar a denúncia, mas até o momento não respondeu.

Fonte: Ag. Brasil

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