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Minas tem 150 casos da síndrome mão-pé-boca, doença contagiosa que ataca criança


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Doença altamente contagiosa que afeta principalmente crianças menores de 5 anos, a síndrome do mão-pé-boca fez 150 vítimas em Minas Gerais até esta quarta-feira (15). Em todo o ano passado, a enfermidade, transmitida pelo vírus Coxsackie, atingiu 126 pessoas. Mas, apesar do aumento expressivo de casos, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) não classifica a síndrome como surto. 
 
Do total de confirmações em 2022, 41 ocorreram na regional de saúde de Teófilo Otoni (Vale do Mucuri). Além disso, 28 casos foram registrados na regional de Diamantina e outros 24 em Belo Horizonte. Também há incidência da doença em Coronel Fabriciano, Divinópolis, Itabira, Manhuaçu, Montes Claros, Passos, Pedra Azul, Ponte Nova, Pouso Alegre, São João del-Rei, Sete Lagoas, Ubá, Uberaba e Varginha.
 
O balanço da SES ainda revela que, nos últimos quatros anos, foram 920 infectados, com pico em 2019. Naquele ano, 432 casos foram atestados no Estado. Contudo, sem letalidade no período. 

O que é síndrome do mão-pé-boca

A síndrome do mão-pé-boca provoca lesões e bolhas, principalmente nos pés, mãos e interior da garganta.  A doença tem evolução autolimitada, o que significa período certo de duração, que varia de quatro a seis dias. Mas, “mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas”, explicou a SES.
 
Ainda não existe um tratamento específico para a síndrome. Geralmente, ela regride espontaneamente depois de alguns dias.
 

Modo de transmissão e sintomas 

O vírus que causa a doença é transmitido pela via oral ou fecal da pessoa infectada. Por isso, frisam especialistas da área da saúde, a melhor forma de evitá-la é não beijar, abraçar ou compartilhar utensílios com o paciente. Além disso, aconselha-se limpar e desinfetar superfícies tocadas com frequência pelo doente, além de lavar as mãos com água e sabão frequentemente, principalmente após trocar fraldas e usar o banheiro.
 
Com relação aos sintomas, geralmente a doença começa com febre, entre 38°C e 38,9°C. A partir do segundo dia, as lesões aparecem nos pés e nas mãos, mas de forma moderada, pequena e sem dor. Em alguns casos surgem, também, na área das coxas e nádegas, o que pode ser confundido com assadura. 
 
Os sintomas costumam desaparecer entre cinco e sete dias. No entanto, as bolhas podem permanecer por até quatro semanas. Por enquanto, não existe vacina para combater a enfermidade. Mas, com alguns cuidados, é possível evitar a transmissão. 

Saiba como evitar a infecção da síndrome do mão-pé-boca:

  • Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de trocar fraldas e usar o banheiro;
  • Limpar e desinfetar superfícies tocadas com frequência e itens sujos, incluindo brinquedos;
  • Evitar contato próximo, como beijar, abraçar ou compartilhar utensílios ou xícaras com pessoas com problemas de mãos, pés e boca.

Fonte: O tempo

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