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Máscaras passam a ser obrigatórias em São Paulo a partir de quinta-feira


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A partir de quinta-feira, dia 7 de maio, o uso de máscaras passa a ser obrigatório em todo o estado de São Paulo. A regra passa a valer para pessoas que estiverem caminhando pelas ruas, dentro de estabelecimentos comerciais, no transporte público e mesmo em veículos particulares.

O decreto deve ser publicado nessa terça-feira pelo governo do estado, mas a fiscalização vai ficar a cargo das prefeituras.

Na capital paulista, o prefeito Bruno Covas disse que até o dia 6 a nova lei vai ser regulamentada, e isso vai determinar quem fiscaliza e qual a penalidade para quem descumprir a determinação.

Nesse mesmo dia, o prefeito também prometeu apresentar a regras para colocar em prática a lei que permite a requisição de leitos de hospitais particulares para atender pacientes da rede pública com coronavírus. A lei foi aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada por Bruno Covas na última sexta-feira.

Segundo balanço da prefeitura, existem 247 hospitais particulares na cidade de São Paulo. 107 desses hospitais são grandes, e juntos têm quase 4 mil leitos de UTI. Segundo levantamento da Secretaria de Saúde do Município, a estimativa é de que seria possível destinar até 20% desses leitos de UTI particulares, cerca de 800 leitos, para a rede pública.

A prefeitura já começou a negociar a cessão de leitos com alguns desses hospitais, mas se for necessário e não houver acordo, parte os leitos vai poder ser requisitada, como explicou Bruno Covas.

Na semana passada já tinha sido anunciado acordo com o hospital da Cruz Vermelha, que cedeu 20 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria para a prefeitura, e com o hospital Unisa, que destinou 60 leitos de enfermaria para a rede.

Com o acordo, a prefeitura vai pagar pelos leitos o mesmo valor definido pelo SUS para remuneração dos hospitais públicos, no caso de UTIs, R$ 2,1 mil por leito por dia de internação. Em caso de requisição de leitos, o valor vai ser definido depois.

A nova lei também autoriza que profissionais de saúde, pessoas em situação de rua com mais de 60 anos e mulheres vítimas de violência doméstica possam ser hospedados em hotéis da cidade. Mas também precisam ser definidas as regras para a ocupação da rede hoteleira.

A princípio, a quarentena no estado de São Paulo acaba no dia 10 de maio. Na capital paulista, a prefeitura já avisou que a medida continua depois disso, e com regras mais rígidas. Nessa segunda-feira, começaram a ser instalados bloqueios em vias importantes da cidade para limitar o fluxo de veículos.

Nas outras cidades, o governador João Dória também avisou que municípios onde o índice de isolamento segue abaixo de 50% não vão poder flexibilizar a quarentena.

No final de semana, a capital paulista voltou a registrar protestos pedindo o fim do isolamento social. Alguns atos aconteceram nas portas de hospitais, com o uso de buzinas. Para Bruno Covas, os protestos podem continuar, mas quem buzinar perto de hospital vai ser multado pela CET, a Companhia de Engenharia de Tráfego.

O estado de São Paulo tem mais de 32 mil casos confirmados de coronavírus e 2.654 mortes. 9 mil pacientes estão internados tanto em UTIs quanto em enfermarias, entre casos confirmados e suspeitos. A Taxa de ocupação das UTIs no estado está em quase 68%, e na Grande São Paulo o índice é de 89%.

Fonte: Ag. Brasil

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