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Rondônia, sábado, 15 de junho de 2024.




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Marília Mendonça: Trabalho de remoção de destroços de avião é concluído


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Todos os destroços do avião que caiu em uma cachoeira em Piedade do Caratinga, no Leste de Minas, vitimando a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas, foram retirados do local do acidente nesta segunda-feira (8). Um caminhão prancha com as cinco toneladas de destroços deve sair de Caratinga na madrugada desta terça-feira (9) para o Rio de Janeiro, onde acontecem os próximos passos da investigação comandada pelo Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III).

As informações são de Amadeu Alexandre, dono da empresa de guincho contratada pela PEC Táxi Aéreo para fazer a remoção dos destroços e o transporte para o Rio de Janeiro. Oito pessoas da empresa trabalharam desde sábado na retirada de todas as peças.

Entre as últimas recuperadas, estavam os dois motores. Eles foram retirados nesta segunda-feira. “Um deles estava próximo à aeronave e outro a uns 300 metros, cachoeira abaixo. Foi bem dificultoso chegar até o motor, que caiu em uma área muito íngreme, mas conseguimos pegar todos os destroços”, relata Alexandre, que nunca havia trabalhado ainda com resgate de avião, mas tem experiência com caminhões e outros veículos acidentados.

Segundo o empresário, foram necessárias oito viagens de caminhão para transportar os destroços até a sede da empresa. O caminhão prancha começou a ser carregado com toda a carga durante a tarde desta segunda-feira, com a previsão de que todo trabalho fosse finalizado até a madrugada de terça.

Inicialmente, um helicóptero da Polícia Militar seria usado para a remoção de parte dos destroços, mas as condições ambientais e a mata fechada não permitiram o trabalho por meio aéreo. A remoção acabou acontecendo unicamente por via terrestre, contando com caminhões que ficavam estacionados a cerca de 150 metros da cachoeira.

Todo o trabalho da empresa de guincho foi acompanhado por investigadores do Seripa, que é um órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

Além disso, a equipe de especialistas realizou mais entrevistas com testemunhas durante esta segunda-feira, segundo a Força Aérea Brasileira (FAB). O braço das Forças Armadas não confirmou a data de transporte dos destroços.

Um dos próximos passos da investigação é analisar o geolocalizador da aeronave. “O objetivo das investigações realizadas pelo Cenipa é prevenir que novos acidentes com características semelhantes ocorram. A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes”, reforçou a assessoria da FAB.

Fonte: O tempo

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