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Enem: Por diagnóstico de Covid, mais de 8.000 poderão fazer a prova em fevereiro


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O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) Alexandre Lopes garantiu, durante coletiva de imprensa realizada na noite deste domingo (17), que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi um sucesso do ponto de vista sanitário, apesar dos registros de aglomerações na porta de colégios em que a prova foi aplicada e das situações em que estudantes foram impedidos de participar do exame devido à lotação das salas. 

Lopes garantiu que, por terem sido respeitados os protocolos condicionados por órgãos de saúde, nenhum local foi impedido de receber candidatos. Ele citou que, em alguns locais, como em Mariana, o próprio prefeito quis vistoriar as salas, e, em Santa Catarina, a vigilância sanitária checou a segurança dos espaços.

O presidente do Inep reconhece que houve ocorrência de pessoas impedidas de fazer a prova, “por problemas de logística diversos”, em 11 dos 14.447 locais de aplicação do Enem. De acordo com relato de vestibulandos, eles teriam sido barrados por conta de os ambientes estarem lotados. Neste ano, por conta da pandemia, além do uso de máscara durante e da abertura dos portões ter acontecido com 30 minutos de antecedência, só 50% da capacidade desses espaços poderia ser usada. 

Lopes também citou que em três escolas na Bahia, por conta de quedas de energia elétrica, alunos não conseguiram realizar o exame. 

Assim como no caso das 8.180 pessoas com diagnóstico de doença infectocontagiosa, que tiveram deferidos pedidos para reaplicação da prova, e como no caso de vestibulandos do Amazonas e de duas cidades de Rondônia, em que o Enem não foi aplicado em razão da crise sanitária, os candidatos prejudicados por questões logísticas poderão fazer o exame nos dias 23 e 24 de fevereiro. Para tanto, os prejudicados deverão, a partir de 25 de janeiro, realizar o pedido no portal do estudante no site do Inep.

Ministro também considerou aplicação bem-sucedida

Assim como o presidente do Inep, o ministro da Educação Milton Ribeiro também classificou a prova como um sucesso, apesar do alto índice de abstenções. No total, 51,5% dos estudantes não compareceram às salas. Em 2019, essa taxa era de 23%. Detalhe: em Minas, o volume de desistências ficou acima da média nacional: 52,8%.

Fonte: O tempo

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