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Desocupação do Parque Estadual de Guajará-Mirim iniciam nesta segunda


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Na manhã desta segunda-feira (14), sob a coordenação do Ministério Público de Rondônia, por meio do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (GAEMA), Força-Tarefa de Conflitos Agrários e promotoria de Justiça de Guajará-Mirim, em parceria com vários órgãos públicos do governo do Estado, teve inicio a “Operação Mapinguari”, para garantir cumprimento da ordem de desocupação do Parque Estadual Guajará-Mirim.

Foi criada uma Comissão de Apoio à Desocupação, formada por agentes das Polícias Civil e Militar; Batalhão de Polícia Ambiental (BPA); Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM) e ainda Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (IDARON); Secretaria de Ação Social (SEAS); Departamento de Estradas de Rodagens (DER); Bombeiros; Exército Brasileiro, além de equipes de servidores da Secretaria de Assistência Social de Nova Mamoré e Guajará-Mirim e Oficiais de Justiça do TJRO, perfazendo mais de 300 envolvidos.

Para realizar a ação, os órgãos e instituições envolvidos tem a disposição: caminhões, ônibus; motocicletas; quadriciclos e demais equipamentos e instrumentos necessários para a retirada das famílias sem nenhum tipo de contratempo ou conflito. Todas as famílias que ocupam a área já foram devidamente notificadas da desocupação.

Segundo o Coordenador do GAEMA, promotor Pablo Hernandez Viscardi, aproximadamente 15 famílias já deixaram a região por conta própria e quase mil cabeças de gado já foram retiradas voluntariamente, sendo que todos estão sendo devidamente identificados e autos de infração ambiental estão sendo lavrados, para que cada um responda por suas condutas. “O momento endossa o trabalho desenvolvido pelo MPRO na defesa do bioma e na garantia da prestação de serviços ambientais que as áreas protegidas entregam à sociedade do Estado e do Brasil”

As famílias que necessitarem de abrigo serão levadas para o ginásio esportivo de Guajará-Mirim, com acompanhamento de assistentes sociais. Além disso, detectada situação de vulnerabilidade, receberão cestas básicas, água mineral enquanto não tiverem um lugar definitivo para morarem e serão incluídas nos cadastros assistenciais nacionais.

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