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Covid-19: PIB dos Estados Unidos tem queda de 4,8%, o maior recuo desde 2008


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A economia dos Estados Unidos recuou no primeiro trimestre a seu ritmo mais acentuado desde a Grande Recessão, após a crise de 2008, uma vez que medidas para retardar a propagação do novo coronavírus quase interromperam a atividade no país, encerrando a mais longa expansão da história americana.

O Departamento de Comércio dos EUA informou que o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 4,8% no período de janeiro a março ante o mesmo período do ano passado, depois de expandir a uma taxa, também anualizada, de 2,1% nos últimos três meses de 2019.

Economistas em pesquisa da Reuters esperavam uma contração do PIB de 4%, embora as estimativas tenham chegado a uma queda de 15%.

Os gastos com consumo, que representam cerca de 70% do PIB americano, tiveram queda de 7,6% entre janeiro e março.

O declínio refletiu a queda na atividade econômica nas últimas duas semanas de março, em que milhões de americanos buscaram auxílio-desemprego. Os dados reforçam as previsões dos analistas de que a economia já está em recessão profunda.

A maioria dos componentes-chave da produção econômica dos EUA – incluindo os gastos do consumidor, que representam dois terços da atividade econômica – caíram acentuadamente.

Para o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Larry Kudlow, a pior fase da pandemia de coronavírus nos EUA já passou e a economia do país dará um repique no segundo semestre, quando deverá crescer entre 17% e 20%.

Em entrevista à Fox Business, Kudlow pontuou, porém, que os resultados do segundo trimestre devem a ser piores que os apresentados no primeiro trimestre. “Esse problema da retração econômica será temporário. Estamos conseguindo achatar a curva do coronavírus”, afirmou.

Kudlow disse ainda acreditar que as pessoas estão se preparando para voltar ao trabalho e reativar a economia e pontuou que a fase de políticas de liquidez e caixa para ajudar a economia está chegando ao fim.

Já Sung Won Sohn, professor de economia empresarial da Universidade Loyola Marymount, em Los Angeles, não está tão otimista com a proximidade de uma retomada: “É prematuro falar sobre recuperação. Veremos muitas falências para pequenas e médias empresas.”

 

 

 

 

 

 

Fonte: O tempo

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