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Butantan pede à Anvisa para aplicar Coronavac em crianças e adolescentes


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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta sexta-feira (30) pedido do Instituto Butantan, em São Paulo, para inclusão de crianças e adolescentes na permissão de uso da vacina contra Covid-19 Coronavac. O imunizante é produzido no Brasil pela instituição, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e, a tratativa na agência reguladora, requer ampliação da aplicação em crianças e adolescentes com idade entre 3 e 17 anos.

Atualmente, apenas a Pfizer pode ser aplicada em menores de idade no país, a partir dos 12 anos. A Coronavac recebeu autorização para uso emergencial no Brasil no útlimo 17 de janeiro deste ano. A inclusão da faixa-etária deve ser feita pelo laboratório responsável pela vacina, de acordo com a Anvisa, e requer comprovação de segurança e eficácia. 

Entenda

Na noite dessa quinta-feira (29), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que os adolescentes entre 12 e 17 anos devem começar a ser vacinados em todo o país, contra a Covid-19, a partir de setembro.

“A nossa expectativa é atingir a população acima de 18 anos vacinada até o fim de agosto, começo de setembro. A partir daí, vem os abaixo de 18 anos. As decisões são tomadas com base em evidências científicas, no momento epidemiológico que vivemos”, pontuo ao programa A Voz do Brasil. A prioridade será dada para adolescentes com comorbidades. 

Na mesma data, o presidente Jair Bolsonaro também sancionou lei que inclui crianças e adolescentes com deficiência permanente ou com comorbidade como grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19, assim como gestantes e lactantes e pessoas privadas de liberdade.

Belo Horizonte e Minas Gerais

Na manhã desta sexta feira, a prefeitura de Belo Horizonte, que vem seguindo estritamente o PNI, disse que ainda não havia sido comunicada sobre a inclusão.

“A Prefeitura ainda não foi oficialmente comunicada sobre a inclusão das lactantes, crianças e adolescentes como grupo prioritário. Havendo a recomendação do Ministério da Saúde e o envio de doses, a Secretaria Municipal de Saúde tem disponibilidade de pessoal e insumos necessários para a continuidade do processo”, informou.

O governo de Minas Gerais também se posicionou de forma semelhante. “Quanto à vacinação de crianças e adolescentes com deficiência permanente ou com comorbidades, a SES-MG aguarda as recomendações do Ministério da Saúde (MS) por meio do Programa Nacional de Imunizações”, disse.

 

Fonte: O tempo

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