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“Brasil será grande exportador de crédito de carbono”, diz ministro


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De Glasgow, na Escócia*

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, chefe da delegação brasileira na COP26, comemorou a aprovação do documento final da Conferência do Clima da ONU, encerrada neste sábado, 13, em Glasgow, na Escócia. “Histórica conquista para o Brasil”, afirmou Leite nas redes sociais.

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“Brasil escreveu o texto, Japão apresentou e articulamos a aprovação como líder da negociação”, disse o ministro. “Seremos grandes exportadores de crédito de carbono, especialmente de floresta nativa, agro e energia.”

As negociações para o acordo histórico se estenderam além do previsto. Uma coletiva de imprensa chegou a ser marcada para às 17h, horário de Glasgow, porém, foi cancelada. Somente por volta das 20h, Alok Sharma, presidente da COP26, anunciou a assinatura do documento final.

Minutos antes, a Índia ainda relutava em assinar o acordo histórico. Uma mudança no texto em relação ao carvão, substituindo a palavra eliminar por reduzir, foi adotada, abrindo caminho para o consenso.

A questão do financiamento da transição nos países em desenvolvimento, ponto crítico para o Brasil, terminou com uma vitória do grupo dos mais pobres. Os países ricos concordaram em pelo menos dobrar o repasse de recursos. Ontem, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, dizia que os 100 bilhões de dólares prometidos até então, além de não serem suficientes, precisavam “chegar ao chão”, ou seja, era preciso criar os mecanismos para viabilizar essa ajuda.

Países em desenvolvimento argumentam que as nações ricas, cujo histórico de emissões é amplamente responsável por aquecer o planeta, precisam pagar mais para ajudá-los a se adaptar às consequências das mudanças climáticas.

Exame na COP26

A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC) é um tratado internacional com o objetivo de estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera.

Uma das principais tarefas da COP é revisar as comunicações nacionais e os inventários de emissões apresentados por todos os países membros e, com base nessas informações, avaliar os progressos feitos e as medidas a serem tomadas.

Para além disto, líderes empresariais, sociedade civil e mais, se unem para discutir suas participações no tema. Neste cenário, a EXAME atua como parceira oficial da Rede Brasil do Pacto Global, da Organização das Nações Unidas

Fonte: Exame

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