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Brasil registra mais 407 mortes por Covid-19


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Brasília. O Ministério da Saúde Brasil confirmou mais 407 mortes decorrentes de complicações causadas pelo novo coronavírus. O país soma 159.884 óbitos causados pela covid-19 desde que o primeiro caso da doença foi registrado no país, no fim de fevereiro deste ano.

Balanço do Ministério da Saúde sobre a Covid-19 no Brasil em 31 de outubro

Os números constam do balanço diário feito pelo Ministério da Saúde e foram divulgados no início da noite deste sábado (31). O boletim leva em consideração as informações repassadas pelas secretarias de Saúde dos estados a cada período de 24 horas.

Segundo a pasta, 18.947 diagnósticos positivos foram contabilizados no último período, elevando para 5.535.605 o total de casos confirmados da doença em todo o país.

Entre os casos confirmados, 4.972.898 pacientes já se recuperaram da doença e 402.823 continuam sendo acompanhados.

Um dos infectados é o ministro da Saude, Eduardo Pazuello. Diagnosticado com a doença no último dia 21, Pazuello foi internado ontem (30) em um hospital particular de Brasília. Exames clínicos indicaram que o ministro chegou desidratado ao estabelecimento de saúde.

Em nota, os médicos que o atenderam, Ludhmila Hajar e Pedro Loretti, afirmam que o ministro permanece internado apenas para receber soro, não tendo precisado de suplementação de oxigênio. Segundo os médicos, Pazuello está em bom estado de saúde, mas deve permanecer internado até este domingo (1º), quando será submetido a novos exames.

Consórcio da imprensa 

O Brasil registrou 340 mortes pela Covid-19 e 15.203 casos, neste sábado (31). Com isso, o país chega a 159.902 óbitos e 5.534.731 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. Aos finais de semana e feriados os números relacionados à pandemia costumam ser menores por atrasos de notificações nas secretarias de saúde.

Além dos dados diários do consórcio, a “Folha de S.Paulo”  também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 425, o que representa um cenário de estabilidade em relação à média de 14 dias atrás.

Nas últimas semanas, o país esteve em situação de queda da média, retornando à situação de estabilidade nesta terça. Os dados são fruto de colaboração inédita entre “Folha”, UOL, “O Estado de S. Paulo”, “Extra”, “O Globo” e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

O Brasil tem uma taxa de 76,3 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (230.316), e o Reino Unido (46.645), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 70,5 e 70,2 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

O Brasil também já ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (63,9). O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 91.289 óbitos, tem 72,3 mortes para cada 100 mil habitantes.

Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 107,6. O país tem 34.411 óbitos pela Covid-19. A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 121.641 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 9 óbitos por 100 mil habitantes.

Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 69,2 mortes por 100 mil habitantes (30.792 óbitos). 

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Fonte: O tempo

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