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Assim como SP, Rio de Janeiro tem fila zerada de testes para coronavírus


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Assim como o Estado de São Paulo, que anunciou nesta quarta (22) ter zerado a fila de testes para o novo coronavírus, o Rio de Janeiro também diz não ter espera para a análise de amostras. O Estado é o segundo mais afetado pela doença no país em números absolutos, com 5.552 casos confirmados e 490 óbitos.

A Secretaria de Saúde fluminense já havia divulgado que a fila na rede pública havia sido zerada há quase três semanas, no último dia 3. A entrada de material para testagem, porém, é dinâmica, então não é possível afirmar que não houve acúmulo de exames entre uma data e a outra.

O tempo médio para que o laudo fique pronto tem sido de 48 horas após entrada do material no laboratório, mesmo prazo de São Paulo, como afirmou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

No Rio, 10 mil análises para Covid-19 foram realizadas desde a entrada do vírus no Estado, priorizando casos graves, óbitos em investigação e profissionais da saúde e segurança. No Estado paulista, foram 36 mil testes, ainda de acordo com Covas.

Nas últimas semanas, o Laboratório Central Noel Nutel (Lacen), principal responsável pelos exames no Rio, contou com um reforço de novos equipamentos, com a reorganização de recursos humanos e com a realização de parcerias, o que ampliou sua capacidade de testagem.

O local passou a funcionar 24 horas e a analisar cerca de 900 amostras por dia, sendo 500 no próprio laboratório e o restante no Ibex (Instituto de Biologia do Exército), na Fiocruz e em laboratórios da UFRJ (Universidade Federal do RJ) e da Uerj (Universidade do Estado do RJ).

O governo fluminense afirmou ainda que adquiriu 1,2 milhão de kits de testagem rápida em massa de Covid-19.

No início de abril, a previsão era que o primeiro lote com 700 mil unidades chegasse em alguns dias, mas até agora só 87 mil foram entregues. A secretaria não explicou por que, apenas afirmou que aguarda o restante da entrega pelo fornecedor.

A Fiocruz, uma das principais instituições públicas que produz e analisa os testes por todo o país, também informou que sua rotina de processamento de amostras está normalizada atualmente. Os laudos são encaminhados ao Ministério da Saúde cerca de 48 a 72 horas depois que o laboratório recebe o material.
Inicialmente, a fundação era única que realizava o diagnóstico para o novo coronavírus, mas, com o avanço da pandemia, capacitou especialistas dos Institutos Adolfo Lutz, em São Paulo, e Evandro Chagas, no Pará, além de técnicos de mais 11 Estados nos Lacens (Laboratórios Centrais de Saúde Pública).

No começo de março, o Ministério da Saúde terminou um processo de descentralização dos diagnósticos, e agora todos os 27 Lacens têm capacidade para analisar os testes do novo coronavírus, segundo a Fiocruz, que também treinou profissionais de nove países da América Latina a pedido da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

A fundação vai produzir 11 milhões de testes para o país até setembro: foram 60 mil em março, mais 1,2 milhão em abril, serão 2,4 milhões em maio e 2 milhões por mês em junho, julho e setembro.

Fonte: O tempo

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