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Transformação digital é o caminho


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Home office, home schoolling, compras online. Para que a nova rotina da pandemia funcionasse, muitas empresas foram forçadas a se digitalizar. E os desafios chegaram ao mercado da comunicação, que, desde já, precisa pensar no consumidor do futuro, que vai sair da pandemia mais exigente. Nessa jornada, a tecnologia e a inteligência artificial serão grandes aliadas para entender o que ele realmente quer. 

O presidente do Google Brasil, Fábio Coelho, destaca que a inteligência artificial está em tudo o que a gente faz. “A inteligência artificial tem a capacidade de analisar uma quantidade enorme de dados e consegue antecipar as necessidades. Se você viu uma série, vai receber indicação de uma parecida. Na área comercial, o algoritmo de recomendação busca audiências similares no mercado e mostra uma massa de pessoas que gostariam disso. Dessa forma, comparando comportamentos, é possível servir mídia a um custo baixo”, disse Coelho durante live realizada nessa quarta-feira pela XP Private para discutir os desafios e o futuro da inovação na comunicação no Brasil.

Na avaliação do presidente do Conselho de Administração do Grupo Estado, Roberto Mesquita, a inteligência artificial é uma ferramenta muito importante para mapear, entender e estabelecer padrões que vão ajudar na captação das informações para um notícia. “Não tenho dúvidas de que a tecnologia afeta os processos produtivos de veículos de comunicação”, comentou durante a live. 

Segundo Mesquita, a relação do tripé agência, anunciante e veículo já mudou, e as empresas precisam se ajustar. “No passado, os papéis desse tripé eram claramente definidos e praticamente estáticos. Hoje, esse ecossistema tem relações mais fluidas. As empresas têm que se relacionar com parceiros que, às vezes, são competidores. É uma relação mais complexa, mas também muito mais rica”, afirmou.

De acordo com ele, o “Estadão” é capaz de veicular um anúncio no impresso e criar conteúdos para marcar e veicular no Google, por exemplo. “Nosso pilar é fazer jornalismo, lidar com problemas sérios das pessoas. A partir daí, muitas marcas nos procuram. Temos que estar abertos para criar soluções que façam sentido para a cadeia como um todo”, disse. 

Para Fábio Coelho, o consumidor está lidando com um bombardeio de informações e clama por relevância: “Isso demanda que marcas e parceiros tenham a capacidade de se conectar não só com ideias criativas, mas com tecnologia de uso de dados”.

Segundo o presidente do Google Brasil, trabalhar no escritório e visitar uma loja serão algo opcional: “Como as pessoas estão passando mais tempo em casa, as empresas precisam buscar mais eficiência e embarcar nessa jornada digital, para entender o papel desse novo consumidor, que vai sair da pandemia mais exigente”.

Fonte: O tempo

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