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SP inaugura Procon Racial que recebe denúncias de violência e racismo


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14 de fevereiro de 2019: O jovem negro Pedro Gonzaga, de 19 anos, morre sufocado depois de ter sido imobilizado por um segurança do supermercado Extra, no Rio de Janeiro.

19 de novembro de 2020: Dois seguranças de uma unidade do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, espancam João Alberto Freitas, um homem negro, até a morte.

28 de dezembro de 2021: o advogado Luis Fernandes Junior, também negro, é acusado injustamente de furtar uma mochila na loja da Zara, em um Shopping em Salvador.

Casos de violência e discriminação como esses são comuns no Brasil e foi para enfrentar esse cenário que foi inaugurada em São Paulo a primeira unidade do Procon Racial do país.

Como acontece em qualquer serviço de proteção ao direito do consumidor, a pessoa que se sentiu discriminada vai poder registrar a denúncia e, depois disso, também pode ter acesso a atendimento psicológico e jurídico.

O outro diferencial é que vão ser oferecidos cursos para empresas que tiverem interesse em evitar o racismo dentro de seus estabelecimentos.

O projeto é uma proposta da Universidade Zumbi dos Palmares e para o reitor José Vicente é uma tentativa de mudar as relações de consumo entre as pessoas negras e as empresas brasileiras.

O projeto contou com o apoio do Procon São Paulo e, por enquanto, a sede do Procon Racial vai funcionar no campus da universidade Zumbi dos Palmares, no centro da capital paulista.

Também foi criada uma cartilha que ensina como enfrentar o racismo no comércio e uma página na internet para quem precisar acessar o serviço. O endereço é www.procon.sp.gov.br/procon-racial.

Direitos Humanos Brasília 22/03/2022 – 20:27 Roberto Piza / Beatriz Arcoverde Eliane Gonçalves – Repórter da Rádio Nacional Procon Racial terça-feira, 22 Março, 2022 – 20:27 2:24

Fonte: Ag. Brasil

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