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Rio registra queda na taxa de contágio de Covid-19, mas estado tem índice alto


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O avanço do novo coronavírus está começando a desacelerar na cidade do Rio de Janeiro e região metropolitana, mas continua muito alto em outras regiões do estado. É isso que apontam os dados levantados pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), através do sistema batizado de “Covidímetro”, que mede a taxa de contaminação pela doença.

 

A análise do número de infectados,  entre os dias 6 e 16 de junho, mostra que a velocidade de propagação do vírus ficou em 1,03 na capital, o que é considerado risco moderado. Já em todo o estado, este índice salta para 1,35, considerado alto pelas autoridades de saúde.

 

O levantamento indica quantas pessoas, em média, cada paciente com Covid-19 consegue contaminar. No boletim anterior, de 8 de junho, a média de contaminação  na capital era de 1,72 e no estado, de 1,81.

 

O risco é considerado muito baixo se a taxa for menor do que 0,5 e baixo se variar de 0,5 e 1. Entre 0,9 e 1,2 o risco é moderado, enquanto a variação de 1,2 a 2 indica que a possibilidade contaminação varia de alto a  muito alto. Na hipótese mais grava, com indicação de lockdown, a taxa precisa ficar acima de 2. Em março, quando foi decretado o isolamento social, este índice chegou a 5,5.

 

Segundo as análises da UFRJ, o isolamento foi tímido no estado, não atingiu em nenhum momento o patamar ideal de 70% para conter a pandemia.

 

Todas as regiões analisadas pela universidade apresentaram melhora no último boletim e apenas o noroeste do estado continua com a taxa acima de 2. Na região norte o risco também permanece muito alto, com taxa de 1,91. A região serrana está no limite do considerado alto, com 1,64.

 

No último boletim, divulgado nesta quinta-feira (18) pela Secretaria de Estado de Saúde, o Rio de Janeiro registrou 8.412 mortes pelo novo coronavírus e 87.317 casos confirmados da doença.

Fonte: Ag. Brasil

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