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“Quem fixa preço do combustível é a Petrobras”, diz Doria a Lira e Bolsonaro


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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), subiu o tom contra a proposta que prevê valor fixo para o ICMS dos combustíveis, defendida pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

Durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes realizada nesta quarta-feira (29), Doria também negou que a alta nos preços dos combustíveis tenha ligação com o imposto estadual.

“Quem fixa o preço do combustível no Brasil não são os estados, os governadores, nem mesmo o ICMS, é a Petrobras. A Petrobras, neste momento, pertence ao governo federal. Recomendo ao deputado Arthur Lira que indague a Petrobras o porquê dos aumentos constantes nos combustíveis, não só combustíveis nos postos, como também o preço do gás, para o consumidor e para uso industrial”, declarou o governador tucano.

Na mesma coletiva, o secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, criticou a margem de lucro da Petrobras. “A Petrobras está com uma margem de lucro extraordinária. Para atender a uma série de interesses, de empresas, indivíduos e do governo federal, temos uma tentativa de punir os estados”, disse Meirelles. 

O ex-ministro da Fazenda do governo de Michel Temer também sugeriu diminuição da margem de lucro da estatal. “Se queremos controlar o preço da gasolina ou do óleo diesel, é muito simples. É preciso diminuir a margem de lucro da Petrobras. Já está com margem extraordinária e precisa diminuir um pouco a remuneração da Petrobras e dos acionistas”, defendeu.

A fala de Meirelles coincide com recente declaração de Lira nas redes sociais. O presidente da Câmara criticou o diretor de Comercialização e Logística da Petrobras, Claudio Mastella, chegando a afirmar que ele é bem pago para buscar outras soluções que não o aumento dos combustíveis. 

“O diretor da Petrobras Cláudio Mastella diz que estuda com ‘carinho’ um aumento de preços diante desse cenário. Tenho certeza que ele é bem pago para buscar outras soluções que não o simples repasse  frequente”, afirmou Lira.

 

Fonte: O tempo

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