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Prefeitura de São Paulo proíbe que bares atendam clientes na calçada


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A prefeitura de São Paulo decidiu proibir bares e restaurantes de atenderem pessoas nas calçadas, do lado de fora dos estabelecimentos. A medida foi apresentada neste sábado (4) pelo prefeito Bruno Covas (PSDB), que anunciou as regras para os estabelecimentos comerciais que estão liberados para abrir nesta segunda (6) – caso também dos salões de beleza.

O veto a atendimento na calçada foi anunciado após o registro de aglomeração de clientes na frente de bares e restaurantes do Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro aconteceu no Leblon (RJ).
Antes da abertura no Rio, na última semana, a prefeitura chegou a avaliar uma permissão para bares e restaurantes para ocuparem vias públicas e calçadas com mesas e ombrelones (toldos) para atendimento de clientes. O projeto piloto Ocupa Rua conta com 30 estabelecimentos e a previsão era de que fosse aplicado a partir da segunda quinzena deste mês após a nova fase de flexibilização da quarentena.

As diretrizes anunciadas neste sábado foram negociadas com entidades dos setores, avaliadas e aprovadas pela vigilância sanitária. Os bares e restaurantes estão fechados desde o dia 24 de março devido ao decreto do governo estadual.

Os locais devem reduzir o atendimento a 40% da capacidade e poderão receber clientes durante seis horas por dia. No caso dos restaurantes e bares, o atendimento deve, obrigatoriamente, ser encerrado até às 17h, devido ao decreto estadual que prevê as medidas de relaxamento da quarentena. Além disso, caixas e guichês de atendimento devem ter barreiras acrílicas.

As medidas devem ser cumpridas por todos os estabelecimentos que reabrirem a partir da próxima segunda, como a higienização de mesas, cadeiras, poltronas e demais objetos a cada cliente. Os funcionários devem ser treinados pelos estabelecimentos e os locais são obrigados a oferecerem álcool em gel e higienizar máquinas de pagamento a cada utilização.

 

“Metade não vai abrir”

O presidente do braço paulista da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel SP), Percival Maricato, diz que “metade do setor não vai abrir” com o limite de funcionamento às 17h estipulado pelo governo de SP na flexibilização da quarentena de Covid-19 para reabertura de bares e restaurantes, que na capital paulista tem início nesta segunda (6).

“A posição da Abrasel é a da Prefeitura de SP”, afirma Maricato, referindo-se à proposta de estipular as 22h como horário limite para o funcionamento desses estabelecimentos. “Depois de muita discussão, achamos que poderia sim haver o limite de seis horas [para a atividade de bares e restaurantes], mas que cada estabelecimento escolhesse o seu horário”, diz.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, assinou na manhã deste sábado (4) o protocolo a ser seguido por bares, restaurantes, salões de beleza e barbearias para a retomada de suas atividades. No mesmo evento, o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Tuma, cobrou o governo de SP para que revisse o limite de horário das 17h para as 22h.

“Aqui vou citar dois grandes ramos do setor: pizzarias e restaurantes japoneses, que só abrem no período noturno, vão obrigatoriamente ficar fechado graças à determinação do governo do estado, Por isso a revisão é absolutamente necessária”, defendeu Tuma.
 

Fonte: O tempo

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