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Posso ter covid longa? Pesquisa revela quais grupos estão sujeitos à doença


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Um pesquisa científica publicada na Nature Communications conseguiu elencar indicadores que mostram quais os grupos são mais suscetíveis a desenvolver a chamada covid longa, que é o quadro de persistência da covid-19 após a cura, e que afeta de 10% a 30% das pessoas contaminadas pelo Sars-CoV-2.

O estudo, relatado pelo jornal O Globo, avaliou dez estudos populacionais, além de informações de saúde de 1,1 milhão de britânicos diagnosticados com covid-19.

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O dados indicaram que até 17% dos pacientes ainda relatavam sintomas da doença mesmo após 12 semanas do fim da infecção, principalmente as mulheres. Além disso, a incidência da síndrome em pessoas da faixa dos 60 anos, em comparação aos de 20 anos, foi quatro vezes maior.

Abaixo estão os grupos mais afetados pelo covid longa, segundo os cientistas da University College London:

  • Mulheres;
  • Pessoas entre 50 e 60 anos;
  • Pessoas com saúde mental ou física fragilizada antes da pandemia;
  • Pessoas com asma;
  • Pessoas obesas.

A confirma de que as mulheres são as mais afetadas também está presente em um outro estudo. De acordo com pesquisadores do escritório da Johnson & Johnson, após análise de dados de cerca de 1,3 milhão de pacientes, foi constatado que as mulheres sofrem com mais sintomas durante a extensão da doença do que os homens. Uma variedade de manifestações também foi observada, reforçando que o sistema imunológico de ambos não responde da mesma forma.

Conforme o levantamento, as mulheres apresentaram mais sintomas relacionados ao ouvido, nariz e garganta, além de distúrbios de humor (como depressão) e problemas neurológicos, cutâneos, gastrointestinais e reumatológicos. Já os homens se mostraram mais propensos a distúrbios endócrinos, como diabetes e distúrbios renais (problemas nos rins).

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  • Além da população adulta, crianças e adolescentes sem condições médicas crônicas ou que experimentaram sintomas leves durante a fase aguda da doença podem desenvolver pós-covid-19, conforme informações do Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef).

    Recentemente, um estudo publicado no periódico de medicina The BMJ sugere uma provável relação entre a imunização contra o novo coronavírus em pessoas previamente infectadas e uma redução nos sintomas da Covid longa. A pesquisa do Instituto Nacional de Estatística Britânico envolveu mais de 28 mil participantes, entre 18 e 69 anos, e sugere que a imunização contribuiu para a redução dos sintomas, principalmente após a segunda dose da vacina.

    Fonte: Exame

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