Por que o coelho é o símbolo da Páscoa?

A celebração da Páscoa é uma das mais expressivas no Brasil. Não apenas por atrair crianças ansiosas por chocolates, como também por promover a reunião entre familiares.

Um dos grandes símbolos dessa data, é o famoso “coelho da páscoa”, que na tradição tem o poder de trazer os ovos para as crianças. O coelho tornou-se um símbolo associado à Páscoa em várias culturas, especialmente nas ocidentais.

Por que o coelho é o símbolo da páscoa?

A associação da celebração pascoal e o coelho, tem raízes em antigas tradições pagãs, bem como em símbolos religiosos cristãos. Na antiguidade, o coelho era frequentemente associado à fertilidade e ao renascimento. Isso se deve ao fato de que os coelhos são conhecidos por se reproduzirem rapidamente e por sua prole numerosa.

Com a ascensão do cristianismo e a celebração da Páscoa, muitos dos antigos símbolos pagãos foram assimilados e reinterpretados para se encaixarem nos ensinamentos religiosos. Na Páscoa cristã, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo, o coelho também passou a representar a ideia de renascimento e vida nova, associada à ressurreição de Cristo.

Ao longo dos séculos, a associação do coelho com a Páscoa foi fortalecida pela tradição e pela cultura popular. Histórias, contos e imagens retratando coelhos como portadores de ovos coloridos, símbolos de renovação e mensageiros da primavera ajudaram a solidificar essa conexão na mente das pessoas.

O que é celebrado na Páscoa?

O domingo de Páscoa é uma comemoração da ressurreição de Jesus Cristo após a sua morte, que ocorreu na Sexta-feira da Paixão. De acordo com relatos bíblicos, foi nesse dia que Maria Madalena descobriu o túmulo de Jesus vazio, simbolizando a sua ressurreição.

A partir desse evento, o Calendário Romano foi dividido em duas eras distintas: Antes de Cristo (a.C.) e Depois de Cristo (d.C.), uma divisão temporal que ainda é adotada nos dias de hoje. Essa demarcação na contagem do tempo destaca a relevância da vida e do legado de Jesus Cristo na história e na cultura ocidental.

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