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Polícia Federal realiza operação no Pará para combater exploração ilegal de madeira


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A Polícia Federal cumpriu nesta quarta-feira (29) 60 mandados judiciais para reprimir a exploração ilegal de madeira na região de Brasil Novo, Medicilândia e Uruará, no estado do Pará.

 

As investigações, que culminaram na Operação Carranca, tiveram início no primeiro semestre de 2016, a partir de denúncias da extração ilegal de madeira no município de Brasil Novo. Foi possível identificar grupos que atuavam em todas as etapas da cadeia produtiva da madeira: extração, serragem, falsificação de documentos, fiscalização, transporte e compra da madeira ilegal.

 

Os criminosos foram divididos em quatro núcleos, conforme a atuação no esquema.

 

O primeiro se refere aos madeireiros de pouco poder econômico, que atuariam na linha de frente da extração ilegal; o segundo núcleo é dos madeireiros de grande poder econômico, que financiariam uma grande cadeia de extração, serragem e distribuição de madeira ilegal. Esse grupo também seria responsável pela manipulação de créditos florestais e falsificação de documentos.

 

Já o terceiro núcleo está ligado aos servidores públicos das Secretarias municipais de Meio Ambiente, advogados, engenheiros florestais, que utilizariam a função pública para favorecer e acobertar os crimes. Alguns também são acusados de participar do comércio de madeira ilegal.

 

O quarto núcleo é composto por servidores policiais que estariam realizando fiscalização ilegal na rodovia Transamazônica, com cobrança de vantagem indevida dos caminhoneiros como condição para prosseguirem viagem. A identificação desses policiais foi feita com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de exploração econômica de floresta nativa em terra de domínio público; fornecimento de nota fiscal em desacordo com a legislação; integrar ou financiar organização criminosa; recebimento de madeira para fins comerciais sem exigir a exibição da licença; falsidade ideológica, associação criminosa, corrupção passiva, entre outros.

Fonte: Ag. Brasil

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