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Orçamento Secreto: Bolsonaro se queixa de baixa influência dentro do STF


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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se queixou por ter pouca influência no Supremo Tribunal Federal (STF), que nesta terça-feira (9) formou maioria para suspender repasses do chamado “orçamento secreto”.

“Hoje tenho 10% de mim dentro do Supremo”, declarou Bolsonaro, que conta com apenas um indicado por ele para a Corte, o ministro Kassio Nunes Marques. Ainda não há expectativa de quando o segundo indicado, o ex-Advogado Geral da União (AGU) e pastor evangélico André Mendonça, será sabatinado no Senado.

A declaração foi feita em entrevista ao canal Jornal da Cidade Online nesta terça. Na ocasião, o presidente aproveitou para defender novamente a indicação de Mendonça. “Queria que as pessoas que são contra o André falassem que são contra o André. ‘Olha, eu sou contra por causa disso’. São contra pela independência dele, por conta da religiosidade”, disse Bolsonaro.

Essa sabatina de Mendonça está parada há quase quatro meses na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Isso ocorre devido a um imbróglio entre o chefe do Executivo e o presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), ex-aliado do governo. 

Alcolumbre tem se recusado a pautar a sabatina entre outros motivos por ter perdido influência nas decisões orçamentárias e por ser acusado pelos apoiadores do presidente da República de estar travando a sabatina por motivos religiosos, pois o senador é judeu.

Influência religiosa e conservadora

Essa não é a primeira vez que Bolsonaro expôs o desejo de ter mais influência no tribunal para evitar derrotas do Planalto e para garantir decisões favoráveis à agenda conservadora e religiosa de seu governo. 

Em cerimônia de comemoração dos 106 anos de fundação da Assembleia de Deus em Boa Vista, capital de Roraima, Bolsonaro enfatizou que Mendonça pretende atender seu pedido para iniciar as sessões na Corte com uma oração cristã e para defender pautas conservadoras.

“Não quero perseguir ninguém dentro do STF, queremos levar a paz e equilíbrio”, justificou o presidente no evento.

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Fonte: O tempo

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