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Operação é deflagrada por indícios de superfaturamento e baixa qualidade de testes de Covid-19 no DF


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Indícios de superfaturamento na aquisição de testes rápidos que detectam a Covid-19 e a baixa qualidade desses exames no Distrito Federal desencadearam a Operação Falso Negativo realizada nesta quinta-feira pelo Ministério Público do DF e pela Polícia Civil.

Foram cumpridos 74 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e em mais sete estados: São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Santa Catarina e Paraná. Alguns dos alvos da operação são servidores da Secretaria de Saúde do DF.

Apesar da investigação correr em segredo de justiça, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do DF revelou que as aquisições com suspeita de irregularidades superam os R$ 73 milhões. Essas compras tiveram dispensa de licitação. Isso significa que não houve concorrência entre as empresas para vender os testes ao governo.

Mas em nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal afirmou que comprou 237 mil testes de cinco empresas concorrentes. Ainda garantiu que avaliou as marcas apresentadas, certificados de qualidade e os menores preços. Também afirmou que todos os testes adquiridos têm o certificado da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e, portanto, foram testados e aprovados pelo governo federal.

A secretaria distrital acrescentou que o Ministério da Saúde doou mais de 145 mil testes, a Receita Federal, 300 mil, e a empresa Brasal, mil exames. E que os servidores alvo da ação contam com toda confiança da pasta, farão suas defesas e devem continuar exercendo suas funções, porque não existe nada contra suas condutas até o momento.

Fonte: Ag. Brasil

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