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Ômicron representa 92% dos casos de Covid no Brasil, indica levantamento


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A variante ômicron já representa 92,6% dos testes positivos para detecção de Covid no Brasil, indica levantamento feito por laboratórios do país divulgado nesta quinta-feira (6). Na versão anterior do mesmo estudo, lançado em 29 de dezembro, a cepa aparecida com predominância de 31,7%.

O novo trabalho, realizado no período de 26 de dezembro a 1º de janeiro, foi coordenado pelo ITpS (Instituto Todos pela Saúde) em parceria com os laboratórios Dasa e DB Molecular.

A investigação envolveu mais de 2.400 testes RT-PCR especiais feitos nas duas redes de laboratórios. Constatou-se assim que 337 foram positivos para o Sars-CoV-2, vírus que causa a Covid-19. Dentre esses, 312 (92,6%) eram de infecções causadas pela nova variante.

Segundo o ITpS, no intervalo de dias do levantamento, a cepa foi encontrada em 80 municípios de oito estados brasileiros: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins, além do Distrito Federal.

A ômicron foi sequenciada inicialmente na África do Sul em novembro deste ano. Dados preliminares indicam que ela é mais transmissível que outras variantes, como a delta, embora não desenvolva quadros graves em muitos dos infectados.

Nesta quinta (6), Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), afirmou que embora “a ômicron pareça ser menos severa do que a delta, isso não quer dizer que ela deve ser classificada como leve. Assim como nas variantes anteriores, a ômicron está causando hospitalizações e mortes”.

Um boletim da organização também lançado nesta quinta indicou um aumento de 100% de casos de Covid entre os dias 27 de dezembro de 2021 e 02 de janeiro de 2022 em comparação com a semana anterior. Grande parte deles foram registrados nos Estados Unidos, Argentina e Canadá.

No caso do Brasil, dados desta terça (4) do consórcio de veículo de imprensa já mostram que a média móvel de casos chegou agora a 9.874, crescimento de 223% em relação aos dados de duas semanas atrás.

Fonte: O tempo

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