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O mistério de Satoshi Nakamoto: sumiço de criador do bitcoin completa 13 anos; conheça a história


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Há 13 anos, um ainda nascente e pequeno mercado de criptomoedas viveu um de seus eventos mais marcantes: o sumiço de Satoshi Nakamoto. Mais conhecido por ser o criador do bitcoin, a misteriosa figura na verdade foi responsável por desenvolver toda a tecnologia blockchain, base de todo o mercado cripto e cada vez mais usada em diferentes setores da economia.

Para entender a história, porém, é importante estar ciente de que ninguém sabe exatamente quem foi Satoshi Nakamoto. Na verdade, não se sabe se ele era homem, mulher ou até um grupo de pessoas por trás de um pseudônimo. Idade e nacionalidade também são desconhecidas, mas supõe-se que ele tinha uma ascendência asiática devido ao nome. Nome este que, por sua vez, também pode ser falso.

De qualquer modo, o que se sabe é que, em 2008, um usuário chamado Satoshi Nakamoto chamou a atenção na internet por trazer uma proposta de criação de uma rede blockchain. A visão de Nakamoto se baseava em propostas anteriores de criação de redes de registro distribuído (DLTs), cujo foco era levar a uma descentralização de diversas atividades, incluindo no mercado financeiro.

Apesar das falhas em propostas anteriores, a rede criada por Nakamoto se mostrou bem-sucedida. E, no chamado “white paper”, um documento com a proposta e explicação do funcionamento do projeto, ele resolveu chamá-la de Bitcoin, com uma moeda digital própria de mesmo nome.

Pouco tempo depois, em 3 de janeiro de 2009, Nakamoto oficialmente deu início ao blockchain com a criação do seu primeiro bloco, também chamado de bloco gênese”. Nele, ficou registrado a capa de um jornal cujo tema principal era a crise financeira de 2008, ressaltando a proposta crítica de Nakamoto de que o bitcoin seria uma alternativa descentralizada e mais segura que o sistema monetário tradicional.

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Nos dois anos seguintes, Nakamoto manteve certo grau de atividade junto à crescente comunidade do mercado cripto. Mas, em 24 de abril de 2011, ele desapareceu sem dar nenhum indício sobre seus planos e destino. Em seu último e-mail, ele teria afirmado ainda que tinha “superado” o bitcoin e estava focando em outros projetos, já que a rede blockchain e sua criptomoeda estariam em “boas mãos” com a comunidade já adepta à iniciativa.

Desde então, seus canais de contato oficiais não transmitem mais nenhuma mensagem e sua carteira digital no blockchain do bitcoin está inativa.

Essa carteira é, inclusive, constantemente monitorada por usuários, que até hoje aguardam um possível retorno da misteriosa figura. Além disso, ela possui mais de 1,1 milhão de unidades de bitcoin transferidas por Nakamoto após o início da liberação da criptomoeda no mercado. Atualmente, a quantia é avaliada em mais de US$ 45 bilhões, mas não ser acessada.

A popularidade, e o mistério, em torno de Satoshi Nakamoto também abriu margem para interesseiros que buscam se aproveitar da figura. Em 2024, o cientista da computação Craig Wright perdeu um processo em que tentou provar que seria Nakamoto. Antes disso, porém, ele tentou ganhar dinheiro em processos alegando violação de direitos autorais em torno da tecnologia blockchain.

Mas também existem diversas teorias sobre quem poderia ser Nakamoto. Uma delas, inclusive, afirma que a pessoa por trás do pseudônimo seria o criador da Apple Steve Jobs, que morreu em 2011.

Enquanto o mistério ainda parece distante de uma solução, a rede Bitcoin segue funcionando normalmente, sem falhas e com milhares de usuários. Já o bitcoin está cotado em mais de US$ 60 mil, já é a moeda oficial de um país e possui um valor de mercado de mais de US$ 1 trilhão, simbolizando o legado da visão ousada da misteriosa figura.

Fonte: Exame

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