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Mulher com Covid invade hospital para visitar filho recém-nascido


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Uma mulher diagnosticada com Covid-19 teve de ser retirada pela Polícia Militar do Hospital Maternidade de Campinas (93 km de SP) após invadir o local com a intenção de visitar o filho recém-nascido. O caso ocorreu do domingo (22).

Segundo a unidade hospitalar, a mulher, que tinha dado à luz a um bebê de 34 semanas há nove dias, havia recebido alta após o nascimento da criança, por apresentar boas condições de saúde. No entanto, de acordo com a nota, ela foi avisada que, devido aos protocolos, não poderia visitar o bebê, internado na UTI neonatal até esta terça-feira (24), quando termina a quarentena a qual ela deveria obedecer a fim de evitar a transmissão da doença.

Segundo o hospital, aproveitando do cadastro do pai da criança, que possui autorização para ingressar normalmente no local, “a mãe invadiu a catraca, sendo imediatamente barrada pelo controlador de acesso ao público, que a orientou a efetuar o seu cadastro”. Sem acatar os pedidos do segurança, “a mãe correu pelas escadas até alcançar o andar da UTI neonatal e entrou em uma das salas onde seu filho estava em uma incubadora”, relata trecho da nota.

Após acesso à área restrita, médicos e seguranças teriam conversado com a mulher na intenção que ela deixasse o hospital de forma pacífica, mas, diante das recusas, a Polícia Militar foi acionada.

O hospital ainda disse que, durante “o tempo em que esteve na UTI neonatal, a puérpera permaneceu com a máscara de proteção e ao lado da incubadora de seu próprio filho, não tendo tido qualquer contato com outras crianças internadas”. A unidade de saúde ainda ressaltou que foi realizada uma higienização completa do local.

O recém-nascido já foi testado duas vezes para Covid-19 e em ambas o resultado foi negativo. Ele segue internado na UTI neonatal por ter nascido prematuro. O Hospital Maternidade de Campinas é um dos maiores da região, em que se realizam cerca de 750 partos por mês, uma média de 25 por dia.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública disse que não foi localizado registro de boletim de ocorrência da invasão.

 

Fonte: O tempo

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