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Mercedes-Benz EQS: dirigimos o elétrico de R$ 1,3 milhão


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Esqueça tudo que você considerava luxo: o Mercedes-Benz EQS é a nova referência dos alemães – e explica por que o tradicional Classe S saiu de linha por aqui. Feito sob medida para o mundo que fala de metaverso, games e IoT (sigla em inglês para “internet das coisas”), o sedã com desenho de carro conceito é o elétrico mais avançado da marca e, por aqui, custará 1.350.900 reais.

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Em tempos conscientes dos efeitos de poluição, trânsito e uso de combustíveis fósseis, o novato tem justificativa e propósito para todos os detalhes. É o caso da carroceira focada na eficiência e pensada para evitar problemas com aerodinâmica. Para limpar a consciência dos donos, quase 80% das peças de aço foram recicladas e existem 287 componentes feitos de materiais renováveis.

Modelo é o primeiro elétrico da marca feito sobre plataforma própria (Mercedes-Benz/Divulgação)

É verdade que, neste caso, ninguém ficará entediado para salvar os ursos polares: o EQS veio ao país na versão AMG 53 4MATIC+ e, como o próprio nome já adianta, recebeu atenção especial da divisão de carros esportivos da Mercedes-Benz – nada surpreendente para um sedã com dois motores e 658 cv de potência, suficientes para acelerar até os 100 km/h em apenas 3,8 segundos.

Para quem sonha reviver cenas do filme Velozes e Furiosos, dá para incluir o pacote de desempenho (vendido como opcional por 60.100 reais) e economizar 0,4 segundo nas arrancadas. Parece pouco? Não se engane: é suficiente para empatar com a Ferrari Roma. Mas a melhor parte é fazer tudo isso sem gastar uma gota de combustível sequer e ainda percorrer até 580 quilômetros.

De um lado, toda a família pode viajar com conforto de sobra: há espaço para cinco adultos e malas suficientes para um mês inteiro de road trip – os 580 litros são praticamente o dobro de capacidade do popular Hyundai HB20, por exemplo; de outro, o Mercedes-Benz EQS recebeu sistemas para não sofrer no dia a dia, como câmeras por todos os lados e rodas traseiras que esterçam.

Mercedes-Benz EQS

Cabine tem três telas individuais no painal e central multimídia para passageiro (Mercedes-Benz/Divulgação)

Por incrível que pareça, todas as telas que fazem a cabine parecer a própria Times Square, em Nova York, não são intimidadoras como parecem nas fotos. E olha que até o passageiro tem uma “central multimídia” própria que pode até conectar fone bluetooth para não atrapalhar o restante da cabine. São tantas tecnologias que a assistente virtual (ao estilo Alexa) passa desapercebida.

E como é dirigir essa novidade? Durante nosso breve contato, o EQS surpreendeu pela suavidade no trânsito – mesmo com modo de condução Sport+, que muda diferentes configurações e surge como opção aos “mansos” Comfort e Sport. E aqui fica um conselho: não subestime o pedal de acelerador, porque qualquer provocação é suficiente para imitar decolagens de foguetes SpaceX.

Não é nenhuma novidade que, neste patamar de preços, a Mercedes-Benz ofereça todos os tipos de personalização possíveis. Tanto é que os donos podem escolher entre 33 opcionais, como sistema de entretenimento e climatização dos bancos para segunda fileira (128.700 reais); telemetria para pista (4.000 reais); e volante com camurça sintética (6.800 reais). E já existe lista de espera.

Mercedes-Benz EQS

Porta-malas tem 580 litros de capacidade (Mercedes-Benz/Divulgação)

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Fonte: Exame

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