Mensagem que circula no WhatsApp sobre venda de vacina no Hermes Pardini é falsa

O laboratório mineiro Hermes Pardini esclareceu, por meio de nota à imprensa, nesta sexta-feira (29), que uma mensagem que circula no Whatsapp prometendo vacinação contra a Covid-19 nas unidades da empresa é falsa. “É falsa a mensagem que circula no WhatsApp informando a disponibilidade das vacinas Coronavac e Pfizer no Hermes Pardini para imunização da Covid-19. Conforme informação dos órgãos oficiais de saúde do Brasil, as vacinas do Butantã e Fiocruz serão 100% destinadas para aplicação exclusiva pelo serviço público. As autorizadas para uso emergencial não podem ser comercializadas por serviços privados”, lê-se.

Conforme informado a O TEMPO, a empresa identificou pessoas que estariam aplicando golpes com o nome do Hermes Pardini, e vendendo supostas vacinas em nome do laboratório. “O Pardini irá comunicar amplamente em seus canais oficiais, quando implementar qualquer vacina em seu portfólio de produtos”, continua o texto. Medidas judiciais cabíveis estão sendo tomadas.

Na mensagem, havia um telefone celular que seria uma forma de contato para conseguir as vacinas. Também, estavam descritos preços para os imunizantes da CoronaVac, do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica SinoVac, que custaria “R$ 280”, e da estadunidense Pfzer, com preço de “R$ 360”.

Nenhuma das vacinas têm registro definitivo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, a norte-americana, não possui sequer autoriazação para uso emergencial no Brasil. A reportagem ligou para o número apontado como responsável por “reservas e agendamentos”, e um homem, que não se identificou, atendeu. 

Sem saber, em um primeiro momento, que conversava com um jornalista, ele afirmou que havia sido alvo de uma “brincadeira”. O repórter se identificou e informou que a mensagem se espalhou, e o laboratório Hermes Pardini precisou emitir uma nota a respeito.

“Não tenho nada a ver com isso”, alegou, informando que tudo não se passava de “uma brincadeira de um grupo de amigos”. A assessoria de imprensa do grupo Pardini informou que também tentou contato com o telefone, mas não conseguiu contato. A informação falsa circulou tanto que até o presidente da empresa a recebeu.