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Estado de São Paulo vai adotar estratégia “polêmica” contra coronavírus nos presídios


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O Secretário de Saúde de São Paulo, José Henrique German, explicou que a estratégia de combate ao coronavírus nos presídios do estado é a de garantir o tratamento para as pessoas já infectadas, e deixar que a epidemia alcance naturalmente uma estabilidade depois de um certo número de casos dentro do sistema.

 

Pelo menos 27 presídios no estado têm presos com suspeita ou confirmação de infecção pelo coronavírus. O número corresponde a 15% das 176 unidades. Setenta e nove presos estão em regime de isolamento. Sete pessoas morreram.

 

Os números ficam ainda mais graves levando em conta os funcionários: 232 pessoas tiveram que ser afastadas de suas atividades e seis pessoas morreram. Com isso, mais de um terço dos presídios em todo o estado já enfrentam problemas com a pandemia.

 

São Paulo tem a maior população carcerária do país. São cerca de 233 mil pessoas presas. Desse total, 3,7 mil são idosos com mais de 60 anos, 17,2 mil têm doenças preexistentes como tuberculose, HIV ou diabetes, e quase 5 mil são mulheres que estão gravidas, são lactantes ou têm filhos em idade escolar. Somados, esses grupos respondem por mais um a cada 10 presos.

 

A exemplo do restante do país, em média um terço dos presos não foram condenados, e cerca de 70% cometeram crimes sem violência. São crimes contra patrimônio ou tráfico.

 

Em alguns países, como Itália, Irã, Irlanda do Norte e Etiópia, uma das medidas adotadas para o combate à pandemia em presídios foi a redução da população carcerária, com atenção para as grupos mais vulneráveis à Covid-19.

Fonte: Ag. Brasil

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