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Esposa de petista se identificou como policial para tentar evitar tragédia


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A esposa do guarda municipal Marcelo Arruda, identificada apenas como Pamela no boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil do Paraná, tentou evitar a tragédia que resultou na morte do próprio marido, assassinado pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, em Foz do Iguaçu (PR), na noite do sábado (9). A Polícia Civil chegou a informar que o atirador também havia morrido, mas retificou a informação e disse que ele está vivo, sob custódia e em estado grave no hospital.

Durante a festa de aniversário de 50 anos de Arruda, com temática do PT, partido ao qual Arruda era filiado, o policial penal chegou em um carro aterrorizando os convidados com uma arma e gritando “aqui é Bolsonaro”. 

Segundo o boletim de ocorrência, Pamela teria então mostrado o próprio distintivo da Polícia Civil e Arruda também se identificou como guarda municipal, na tentativa de intimidar Guaranho. Num primeiro momento, o policial penal, que estava acompanhado no carro da esposa e de uma criança de colo, foi embora, mas voltou 20 minutos depois, e disparou contra Arruda.

O guarda municipal revidou e atirou diversas vezes contra o policial penal, acertando-o com pelo menos três tiros, ainda segundo o boletim de ocorrência.

Os dois foram socorridos e encaminhados ao Hospital Municipal Padre Germano Lauck, mas não resistiram e tiveram morte confirmada na madrugada deste domingo (10). 

Marcelo Arruda deixa esposa e quatro filhos, um deles um bebê de apenas 1 mês. Foi guarda municipal por 30 anos e nas eleições de 2020 se candidatou à prefeitura de Foz do Iguaçu. Os jornais locais não deram mais informações sobre a família e histórico político de Jorge José da Rocha Guaranho.

Veja o boletim de ocorrência:

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Fonte: O tempo

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