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Equipe do The Guardian refaz os passos de Dom Phillips em busca de respostas


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O desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips na região do rio Javari, no Amazonas, deixou toda a equipe do jornal The Guardian consternada. Mesmo assim, um grupo de profissionais da empresa inglesa decidiu vir para o Brasil para buscar informações sobre o amigo e transformar isso em uma grande reportagem. O primeiro texto foi publicado nesta sexta-feira (10). 

Desaparecidos desde a manhã de domingo (5), Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira faziam uma viagem pelo Vale do Javari, segunda maior terra indígena do país, com 8,5 milhões de hectares, no extremo oeste do Amazonas. Um pescador foi preso por suspeita de envolvimento no desaparecimento. 

O trabalho jornalístico é comandado pelo jornalista Tom Phillips, quase homônimo de Dom e grande amigo do britânico desaparecido. Ele refaz os passos do jornalista que mora no Brasil e estava fazendo apurações para uma reportagem em comunidades ribeirinhas da região que fica próxima à divisa do Brasil com Peru e Colômbia. A intenção de Dom Phillips era escrever um livro sobre a crise ambiental. 

Na primeira reportagem publicada pelo The Guardian, ele relata que indígenas próximos a Bruno Pereira ajudam nas buscas. Incluindo o jovem Matis, que o indigenista estava treinando para usar a tecnologia para proteger as terras ancestrais de seu povo de criminosos ambientais.

“Enquanto examinava as águas marrons, Matis disse que estava atento à menor sugestão de que Pereira e Phillips pudessem estar lá: uma mochila ou camiseta, uma lata de óleo, um colete salva-vidas ou talvez o assento de um barco. No entanto, não havia nada além de ocasional tronco de árvore submerso para ser visto no rio”, relata Tom Phillips.

“Poucos envolvidos na missão de resgate agora acreditam que os desaparecimentos foram resultado de um acidente inocente. Muitos suspeitam que os homens foram alvos de gangues ilegais de caça e pesca que estão cercando as terras indígenas da região em busca de ouro e animais como pirarucu e tartarugas do rio tracajá”, escreve o jornalista em outro trecho da reportagem. 

 

Fonte: O tempo

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