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Derivativos de bitcoin e ether batem recorde de R$ 100 bilhões com euforia no mercado


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Os contratos de preços futuros do bitcoin e do ether atingiram nesta semana um valor combinado recorde de US$ 20,64 bilhões (cerca de R$ 100 bilhões, na cotação atual) em todas as bolsas de valores em que são negociados ao redor do mundo. O número é o maior já registrado para esse tipo de produto.

De acordo com a empresa Laevitas, a última vez que os derivativos das duas criptomoedas chegaram a um valor semelhante foi em 9 de novembro de 2021. Na época, porém, o bitcoin estava sendo negociado a uma cotação de US% 66 mil, cerca de 99% acima do preço atual, na casa dos US$ 34 mil.

O dado indica que o interesse de investidores pelo ativo e pelo mercado de preços futuros aumentou desde então, permitindo que o volume negociado crescesse mesmo com uma faixa de preço ainda distante da observada em 2021, mas ao mesmo tempo no maior nível em 2023.

“O marco foi alcançado com quase o dobro do número de contratos pendentes, representando não apenas um triunfo substancial mas também um indicador claro do crescimento mais amplo do mercado e do crescente interesse em opções entre os nossos clientes”, ressaltou o chefe comercial da Deribit, Luuk Strijers, ao CoinDesk.

Em geral, os contratos de preços futuros de bitcoin e ether se dividem em dois tipos: os contratos que “apostam” na queda do ativo e aqueles que “apostam” na alta. Com isso, os contratos dão a opção para o investidor adquirir ou se desfazer do ativo dependendo de determinados preços.

Prejuízos milionários

Também nesta semana, alguns investidores que apostavam que o bitcoin não superaria essa barreira tão cedo acabaram tendo perdas milionárias. Dados reunidos pela plataforma CoinMarketCap apontam que, apenas na segunda-feira, esses investidores tiveram perda de cerca de US$ 310 milhões (aproximadamente R$ 1,5 bilhão, na cotação atual).

Investidores que não esperavam que o bitcoin fosse superar a casa dos US$ 30 mil e chegar a um nível de preço acima de US$ 34 mil acabaram tendo suas opções liquidadas, resultando em um prejuízo milionário. Na semana passada, algumas posições também foram liquidadas, em um mesmo fenômeno.

Os contratos negociados envolvendo uma projeção contrária a um determinado patamar de preço, na prática uma aposta de que o ativo cairá ou permanecerá lateralizado, envolvem o chamado “short”. E foram essas opções que acabaram sendo liquidadas ao longo da semana.

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Fonte: Exame

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