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Coronavírus: CFM pede encontro com Bolsonaro para falar sobre cloroquina


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Ainda sem ter um posicionamento oficial sobre o uso da cloroquina em pacientes com a Covid-19,  o Conselho Federal de Medicina (CFM) solicitou nesta quinta-feira (16), em caráter de urgência, uma audiência com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O motivo do encontro seria entregar em mãos ao presidente um documento da entidade com recomendações sobre a possibilidade do uso da cloroquina e da hidroxicloroquina, durante o período de enfrentamento à pandemia de Covid-19. 

“Entendemos que esse posicionamento será relevante para adoção de futuras medidas relacionadas ao combate dessa doença que assola o Brasil e o mundo”, diz o ofício assinado pelo presidente do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro.

Presidente volta a defender cloroquina

Nesta quinta-feira (16), em sua live semanal no Facebook, Bolsonaro estava ao lado do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, e voltou a defender o uso do medicamento para enfrentar a doença e comparando o tema com outra situação de urgência em saúde.

“Pode ser daqui a uns, dois anos cheguem à conclusão científica de tudo isso não tem validade. Mas é aquela velha história, de uma pessoa com picada de cobra. Você não sabe se aquele soro vai  servir, mas aí você vai deixar a pessoa morrer sem aplicar o soro, sendo que pode dar certo? Não sou médico, mas no meu entendimento, se me perguntar agora, pode ser aplicada (a cloroquina)”, argumentou o presidente.

Dúvida no ar  

Ainda não se sabe se o documento que o CFM quer entregar à Bolsonaro, seja na verdade, um parecer oficial contra ou a favor do conselho quanto ao uso dos medicamentos contra o novo coronavírus. No início desta semana, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, Ribeiro evitou antecipar qual será o posicionamento do CFM sobre a cloroquina. 

“Não existe nenhum trabalho na literatura mundial que comprove a eficácia. O que acontece no Brasil é uma situação pouco usual. Pessoas comentam sobre a droga como se tivessem domínio absoluto. O fato de não haver comprovação cientifíca, no entanto, não quer dizer que não se pode recomendar o uso (da cloroquina), mas com segurança”, afirmou Ribeiro.

 

Fonte: O tempo

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