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CoronaVac mantém produção de anticorpos por 12 meses, aponta estudo chinês


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Uma pesquisa feita na China mostrou que a produção de anticorpos contra o SARS-CoV-2 induzida por duas doses de CoronaVac persiste por até 12 meses. O artigo foi publicado em formato preprint na plataforma SSRN e conduzido por pesquisadores da Universidade Médica de Harbin e do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças.

O estudo envolveu 759 indivíduos vacinados com CoronaVac, de 18 a 59 anos, sendo 52,5% do sexo feminino. Cerca de 9% dos participantes estavam acima do peso e 8,9% tinham ao menos uma comorbidade. Um mês após a segunda dose, 90% dos voluntários apresentou produção de anticorpos. Após 12 meses, a soroconversão persistiu, dessa vez com 62,5%.

Além disso, os pesquisadores chineses compararam a CoronaVac com a outra vacina de vírus inativado mais usada no país, a BBIBP-CorV da Sinopharm. Os resultados mostraram que a CoronaVac mantém uma taxa de soroconversão maior do que o outro imunizante após um ano (62,5% contra 53,5%).

A concentração média de anticorpos neutralizantes foi 195,7 UI/mL após um mês e 51,7 UI/mL no sexto mês, mostrando que a atividade neutralizante  começa a cair naturalmente após seis meses, como observado em todos os imunizantes e inclusive em soros de pacientes convalescentes. Com isso, o trabalho reforça a importância da aplicação da dose de reforço.

 

Dose de reforço da CoronaVac potencializa resposta imune e combate variantes

Outros estudos já publicados demonstraram que a terceira dose da CoronaVac aumenta a produção de anticorpos e a atividade neutralizante contra o coronavírus. Uma pesquisa feita com 11 milhões de chilenos, por exemplo, mostrou que a dose de reforço teve uma efetividade de 78,8% para casos sintomáticos, 86,3% para hospitalizações, 92,2% para internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 86,7% contra mortes.

O Dossiê CoronaVac, documento produzido pelo Instituto Butantan, traz uma série de estudos científicos que comprovam a eficácia da CoronaVac, inclusive na dose de reforço. Acesse aqui.

(Instituto Butantan)

Fonte: O tempo

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