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Candidato a presidente no Equador pressentiu assassinato durante discurso


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Durante ato de campanha em Chone horas antes do assassinato, Villavicencio disse que não precisava de colete de proteção e que tinha a proteção do povo.

“Disseram que iriam me quebrar. Aqui está Don Villa. Que venham os chefões do narcotráfico. Venham! Que venham os atiradores, que venham os milicianos! Acabou-se o tempo da ameaça. Aqui estou eu. Podem me dobrar, mas nunca vão me quebrar”.

Ele já havia dito algo semelhante no sábado (5), também em Chone, província de Manabí, a noroeste do país.

“Me disseram para usar colete à prova de balas. Estou aqui [somente] com a camisa suada. Os senhores são o meu colete à prova de balas. Eu não preciso [usar]. Os senhores são um povo valente, e eu sou valente como os senhores. São os senhores que cuidam de mim”, declarou para as pessoas que o acompanhavam na ocasião.

Na quarta-feira (2), em entrevista ao programa Vis a Vis, apresentado pela jornalista Janet Hinostroza, Villavicencio também já havia negado o uso do colete.

“Um presidente valente tem que dar a cara, como o seu povo. O povo não está com coletes a prova de balas. A sociedade está de joelhos diante do crime organizado. E o pior que se pode passar a um candidato, a um político, é ter medo. No momento em que os grupos criminosos submetem as pessoas, acabam a democracia e a República”.

A questão da segurança de Villavicencio foi um dos principais assuntos da entrevista, já que ele vinha sendo ameaçado por um grupo criminoso de Manabí, os Los Choneros.

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