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Campanha “Não Bata, Eduque” pede fim da violência contra crianças e adolescentes


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A campanha “Não Bata, Eduque” é realizada pelo terceiro ano consecutivo e começou nesta sexta-feira, 26 de junho – Dia Nacional pela Educação sem Violência, que celebra seis anos da Lei Menino Bernardo.

 

A legislação proíbe o uso de castigos físicos, tratamento cruel ou degradante com o pretexto de educar em lares, escolas e outros espaços de convivência de crianças e adolescentes.

 

O nome foi inspirado no caso de Bernardo Boldrini, um menino gaúcho de 11 anos que foi assassinado, em 2014, pelo pai e a madrasta. Bernardo sofria maus-tratos e chegou a realizar uma denúncia, mas não foi atendido.

 

Porém, com a chegada da pandemia da Covid-19, a realidade trouxe o confinamento como principal forma de evitar o contágio da doença.

Uma das consequências da quarentena, conforme sinalizam entidades, é o aumento da violência doméstica contra crianças e adolescentes.

 

Segundo o Ministério da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos, desde o início das medidas de isolamento, o Disque 100 registrou cerca de 600 denúncias relacionadas à pandemia e à violência contra esta parcela da população, mas organizações da área da infância e adolescência atentam para a subnotificação – muitos casos não são denunciados, dificultando a ação dos órgãos competentes.

 

Inteiramente virtual, na forma de cards, vídeos, podcasts e lives, para seguir as orientações das autoridades sanitárias, a campanha desse ano adota como tema “É possível educar sem violência”, trazendo informações e as vozes de meninas e meninos sobre algo que lhes afeta diretamente. De suas casas, um grupo de crianças e adolescentes apresentaram soluções educativas a conflitos cotidianos envolvendo pais, mães, cuidadores e filhos/filhas.

Fonte: Ag. Brasil

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