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Rondônia, terça, 24 de setembro de 2024.




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Caminhoneiros protestam contra quarentena em São Paulo


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Um grupo de cerca de 30 caminhoneiros e militantes contra a quarentena no estado de São Paulo fez um protesto nesta segunda-feira (11) criticando o rodízio ampliado de veículos determinado pela prefeitura da cidade e a prorrogação das medidas de isolamento social definidas pelo governo estadual.

 

Os caminhoneiros saíram de Barueri, na Grande São Paulo, chegaram a fechar a rodovia Castelo Branco, que dá acesso à capital paulista, e depois ocuparam vias importantes da cidade, como a Marginal Pinheiros e a Avenida Rebouças. No percurso, houve buzinaços na proximidade de três hospitais.

 

Eles pediam a reabertura do comércio e o impeachment do governador João Dória, que logo no início do protesto disse que nenhuma via do estado poderia ser fechada por manifestantes.

 

Mesmo assim, o grupo terminou o ato fechando por algumas horas uma das vias da Avenida Paulista.

 

A quarentena em São Paulo estava prevista para acabar no domingo passado, mas foi renovada e segue até o dia 31 maio.

 

O governo estima que a queda do Produto Interno Bruto (PIB) do estado em abril foi de cerca de 20%, comparado com abril do ano passado.

 

Segundo o secretário da Fazenda, Henrique Meirelles, apesar das medidas de isolamento social, 73% das perdas foram em setores que não sofreram qualquer restrição com os decretos de quarentena do governo.

 

O levantamento mostra que mais de sete a cada dez empresas do estado (74%) não foram alvo de medidas restritivas do decreto de quarentena em vários setores como agricultura, hotelaria, trabalho doméstico e construção civil.

 

Apesar da renovação da quarentena, o índice de isolamento social tem ficado abaixo do mínimo indicado pelas autoridades de saúde. O último número mostra um isolamento de 53%. O mínimo recomendado desde a semana passada passou a ser de 55%.

 

O estado de São Paulo já tem 46 mil casos confirmados de coronavírus, e o número de mortes chegou a 3.743. Nesta segunda feira, 90% dos leitos de UTI na capital paulista estavam ocupados.

Fonte: Ag. Brasil

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